Líder republicano no Senado quer EUA mais engajado na Ucrânia
Enquanto o governo americano e seu disfuncional Congresso tentam acertar os ponteiros para enviar apoio financeiro e militar a Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell (foto), passou a defender que Washington não se esqueça de honrar compromissos mais antigos. Isso significa apoiar e armar...
Enquanto o governo americano e seu disfuncional Congresso tentam acertar os ponteiros para enviar apoio financeiro e militar a Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell (foto), passou a defender que Washington não se esqueça de honrar compromissos mais antigos.
Isso significa apoiar e armar a Ucrânia, que chega em novembro chega a 21 meses sob ocupação russa em seu território.
"Esse é um momento de ação rápida e decisiva para prevenir mais perdas de vida, e para impor consequências reais aos tiranos que tem aterrorizado as pessoas da Ucrânia e de Israel. E neste momento o Senado tem a chance de produzir assistência justamente para isso", disse McConnell durante coletiva no Senado.
"Pense em um Eixo do Mal: China, Rússia e Irã", ele continuou. "Então não é apenas um teste para a Ucrânia. È um teste para os Estados Unidos e o mundo livre. E o caminho para uma maior segurança de todos nós é simples: ajude a Ucrânia na guerra."
Sua fala, no entanto, parece colocá-lo como um solitário dentro do parlamento e mesmo do seu partido - de quem foi o líder inconteste durante os anos Trump. O acerto do Partido Republicano em colocar o congressista Mike Johnson, de Louisiana, na presidência da Câmara, deve destravar pacotes econômicos - mas Johnson indicou que apenas um pacote de ajuda para Israel deve ser aprovado.
McConnell disse acreditar que escolher entre um e outro, em termos de prioridades, é uma "falsa escolha" e ele explica o porquê. "Se a Rússia prevalecer, não há dúvida que o apetite de império de Putin vai se estender para dentro da OTAN, aumentado o risco para a aliança transatlântica e o risco de guerra a nós."
Analistas ouvidos pela Crusoé no início de outubro apontam que os EUA podem, de fato, manter o apoio a duas frentes de guerra simultaneamente, e que Israel sai na frente pela aliança estratégica entre os dois países, que coloca Tel Aviv como o principal parceiro de Washington na região. Agora, é a vez de Volodymyr Zelensky angariar apoio no congresso americano para tal.
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