Adriano Machado/Crusoé

Líder do governo acusa Waldir de concentrar fundo partidário

26.10.19 15:25

Além da família Bolsonaro, o deputado Delegado Waldir tem como grande adversário na guerra do PSL o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (foto), que, como ele, foi eleito deputado federal por Goiás. Ambos disputam o comando a sigla no estado. Delegado Waldir é o presidente do diretório goiano do partido .

Vitor Hugo acusou Waldir de ter se beneficiado de recursos destinados à sigla nas eleições de 2018. “Foram 420 mil reais do fundo eleitoral partidário que ele usou para si e o mínimo para candidatas mulheres, mas ainda assim em propagandas casadas com a dele. Também usou toda a estrutura partidária, dos diretórios, todo o tempo de TV e Rádio”, reclamou Victor Hugo em entrevista ao Jornal Opção.

O major-deputado disse que a substituição do colega delegado na liderança do PSL na Câmara é essencial para trazer estabilidade às votações de interesse do governo no parlamento. “A liderança do Delegado Waldir não estava trazendo essa seriedade na condução e nem estabilidade”, afirmou.

Waldir rebateu de pronto: “Ele tem que lembrar que se não fosse os votos que o cidadão goiano deu para mim ele seria derrotado. E quem decide os recursos é o presidente nacional do partido. Na época, o presidente do partido era um homem de confiança do presidente da República. Era o Gustavo Bebianno, que foi quem mandou os recursos para mim”.

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  1. Pelo simples fato de já ser conhecido, um medalhão já possui uma vantagem sobre os demais candidatos que é ser capaz de arrecadar mais recursos via doações de PF. Não bastasse isto, o sujeito ainda fica com os recursos do Fundo Partidário todo para ele, impedindo que haja uma oxigenação da política. Delegado Waldir é o exemplo perfeito desta distorção causada pela distribuição desigual de recursos do fundo partidário.

  2. Assim o interesse do partido seria tentar balancear o potencial de votos de cada candidato com o número total candidatos, nem poucos candidatos para não reduzir o potencial de votos totais, nem muitos candidatos para canibalizar os recursos do fundo partidário. Não só isto, os partidos teriam muito mais interesse em atuar dentro das comunidades para efetivamente tentar identificar as demandas e apoiar candidatos que estivesse associados à elas.

  3. O sistema eleitoral brasileiro foi construído para favorecer sempre os mesmos candidatos e impedir a ascensão de candidatos menores, que ficam à mercê dos caciques partidários. Ou seja, ou um candidato nanico entra no jogo dos CORRUPTOS para então virar um tubarão, ou então jamais deixará de ser uma sardinha. Pq os candidatos de um partido deveriam ter preferência na distribuição dos recursos do fundo partidário? Estes não deveriam ser distribuídos igualmente entre os candidatos do partido?

  4. Ou seja, o dinheiro que teoricamente deveria impedir a prevalência do poder econômico nas eleições cria uma distorção e favorece os políticos detentores de currais, que em decorrência de sua visibilidade, abocanham a maior parte dos recursos. Ou seja, o Fundo Partidário em nada favorece o candidato nanico que estaria mais próximo das comunidades, mas sim os medalhões que nem na rua precisam sair pq não raro já são parte de um clã local.

  5. O quociente eleitoral não transforma as campanhas em verdadeiros balcões de negócio? Candidatos que já são conhecidos concentram a maior parte dos recursos para maximizar os votos do partido e, com isto, garantir uma fatia maior do fundo partidário. Enquanto isto, o partido controla a lista partidária e só coloca nela gente cuja ética e moral certamente são altamente duvidosas, caciques CORRUPTOS vão colocar gente honesta nas listas?

  6. Todos, literalmente todos farinha do mesmo saco, desde o mais alto escaláo,,,e ainda tem otarios que defendem essa turma,,,bando de larapios INCOMPETENTES

  7. O Delegado Waldir foi eleito, tendo vexilário o apoio essencial do presidente Bolsonaro. Votei nele, mas agora, não volto mais; a uma, pela deslealdade e, a duas, pelas palavras de alto calão, trazidas à tona naquela desafortunada gravação. Com certeza, não será reeleito. Pronto, falei a verdade!

  8. Lamentável essa guerra. A maioria desses deputados jamais teriam sido eleitos se não tivesse havido “ a onda Bolsonaro “ . Não aprovo tudo que o Presidente fala , mas cuspir no prato que comeu , é deplorável .

    1. Realmente, são canalhas. Deveremos dar a resposta a eles na próxima eleição. Eu votei numa traíra aqui da Bahia, Dayane Pilantrel. Esse voto ela perdeu para sempre.

  9. Não vou falar nada do delegado Waldir, não adianta. Só faço uma observação: Que diabos o que ele tem na boca, alguma pedra, um ovo, uma dentadura solta, o que será? Prestem atenção ao vê-lo falar. Estou intrigado com isso.

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