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Juiz decidirá se ouro guardado na Inglaterra é de Maduro ou Guaidó

26.06.20 17:41

O juiz Nigel Teare, do Tribunal Comercial da Alta Corte de Londres, deve decidir nas próximas semanas o destino de 31 toneladas de ouro venezuelano, avaliadas em 1 bilhão de dólares, que estão guardadas no Banco da Inglaterra, em Londres.

No final de 2018, a ditadura de Nicolás Maduro (na foto, de terno branco) pediu que o Banco da Inglaterra devolvesse o ouro venezuelano, guardado em cofres na capital inglesa. No início de 2019, assim que o deputado Juan Guaidó foi proclamado presidente interino do país, o jovem de 35 anos enviou uma carta à então primeira-ministra Theresa May. “Estou te pedindo para suspender essa transação ilegítima. Se o dinheiro for transferido, ele será usado pelo regime cleptocrático e ilegítimo de Nicolás Maduro para reprimir de forma brutal o povo da Venezuela”, escreveu Guaidó.

O pedido foi escutado e a transferência, suspensa. Como o governo britânico foi um dos mais de 50 que reconheceram Guaidó, ele poderia ser considerado como o seu legítimo dono. Em maio deste ano, a ditadura iniciou uma demanda legal para reaver os lingotes de ouro.

Durante quatro dias, Teare ouviu advogados dos dois lados. Para amolecer o coração dos britânicos, os advogados de Maduro argumentaram que o ouro é necessário para comprar comida e remédios para o povo que está sofrendo com a pandemia do coronavírus. Nesta quinta, 25, Teare prometeu anunciar uma decisão “o mais rápido possível”.

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