Governo prevê iniciar distribuição da vacina cinco dias após aval da Anvisa
O Ministério da Saúde informou ao Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, 15, que planeja distribuir a vacina contra o novo coronavírus a estados e ao Distrito Federal em um prazo de até cinco dias após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, conceder o registro do imunizante ou autorizar o uso emergencial e temporário e...
O Ministério da Saúde informou ao Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira, 15, que planeja distribuir a vacina contra o novo coronavírus a estados e ao Distrito Federal em um prazo de até cinco dias após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, conceder o registro do imunizante ou autorizar o uso emergencial e temporário e a equipe da pasta receber os produtos no Complexo de Armazenamento.
No documento, destacou-se, entretanto, que, até agora, não há vacina disponível para uso imediato no Brasil. Os estudos sobre quatro imunizantes estão na fase três no país. Os responsáveis são os laboratórios AstraZeneca, Janssen, Sinovac e Pfizer. O governo federal "garantiu" 300 milhões de doses de vacinas por meio de três acordos.
"Importa esclarecer que – em indeclinável cooperação federativa – é competência dos Estados e do Distrito Federal a distribuição do imunobiológico
aos respectivos municípios e regiões administrativas. Assim, o prazo para o término de vacinação do primeiro grupo é de aproximadamente trinta dias", detalha a peça assinada pela Advocacia-Geral da União.
De acordo com o documento, o Ministério da Saúde estima a vacinação dos quatro grupos prioritários em um período de quatro meses. Ou seja, a imunização de cada público-alvo, conforme a previsão do governo, levará um mês.
O plano de imunização estabelece que, na primeira etapa, serão vacinados trabalhadores da saúde, pessoas de 80 anos ou mais e com idade entre 75 a 79 anos, idosos de 60 anos ou mais "institucionalizados" e indígenas. A fase dois é formada por pessoas de 70 a 74 anos, de 65 a 69 anos e de 60 a 64 anos.
Na etapa três, a previsão é imunizar pessoas com mais de 18 anos que tenham as seguintes comorbidades: hipertensão de difícil controle, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave. Na fase quatro, deverão ser vacinados professores do nível básico ao superior, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.
Após atender os grupos prioritários, o ministério estima que mais doze meses serão necessários para imunizar o restante da população. Ou seja, o plano de vacinação seria concluído em um prazo total de 16 meses. "É imprescindível salientar que, no que concerne ao término do plano, a indicação do prazo para aplicação da 2ª dose será em conformidade com aquela prevista pelo bulário do produtor da vacina", emenda o texto.
Os esclarecimentos foram apresentados no âmbito de ações movidas pela oposição. No domingo, o ministro Ricardo Lewandowski determinou que o governo informasse, num prazo de 48 horas, a previsão de início e término do plano de imunização.
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Comentários (9)
Fernando
2020-12-15 20:28:32Com que vacina ? A única que compraram em pequena quantidade está com problemas ( Oxford) . Vai sobrar a do Doria Butantan , ainda sem resultados e também em pouca quantidade !!
Isolina
2020-12-15 18:41:25É BOÇALNARO na Abin pra salvar o filhinho ou pensando nas armas que Eduardo vai importar. Vacina? isso é para os mágicas.
Nádia
2020-12-15 17:42:02Os burros de plantão sempre correm a lembrar q o stf teria passado o poder e consequentemente a responsabilidade para estados. Os burros de plantão.. não sabem q uma federação é um sistema. Onde as partes tem q funcionar estando ancoradas num lastro maior.. q organiza.. e retorna recursos - DAS PARTES.. Ninguém tem dúvida de q o gov federal NADA PRODUZ, né? E é, portanto, SUSTENTADO PELOS ESTADOS.. só para q funcione unificando o sistema e equilibrando partes. Nossa.. plantão é plantão.
Carlos
2020-12-15 17:19:02SE ATÉ AGORA NÃO TEMOS VACINAS, COM EXCESSÃO DA CORONAVAC QUE O DÓRIA COMPROU. COM QUAL VACINA ELE PRETENDE VACINAR A POPULAÇÃO. É CLARO QUE ELE VAI USAR SIM A CORONAVAC PARA INICIAR A FAZE EMERGÊNCIAL. POREM ELE TEM QUE ENTENDER QUE UMA VEZ VACINADAS,AS PESSOAS TEM QUE RECEBER A SEGUNDA DOZE DA MESMA VACINA. JÁ FOI COMPRADA MAIS INSUMOS DA CORONAVAC? APOSTO QUE NÃO. SE NAO TIVER MATÉRIA PRIMA SUFICIENTE PARA AS OUTRAS FAZES E MELHOR NEM COMEÇAR PORQUE SEM A SEGUNDA DOZE NÃO EXISTE IMUNIZAÇÃO.
Marcia
2020-12-15 17:15:21Poderemos escolher a vacina que queremos?
Sidney
2020-12-15 17:11:05país de merdas!
Claudio
2020-12-15 17:10:35Nós tínhamos um vereador federal, agora um governador federal. Esqueci-me de um supremo executivo federal
Ary
2020-12-15 17:08:08Antes que as vivandeiras se alvorocem, convém ler o terceiro parágrafo onde a responsabilidade corrobora com as atribuições dadas aos governadores e prefeitos pela STF. E agora vamos ler como os incompetentes vão reagir e o que a clack vai aplaudir. Segue o baile!
Soely
2020-12-15 17:05:32SEM COMENTARIO