Governo ainda não definiu modelo de desestatização dos Correios
O presidente Jair Bolsonaro (foto) entregou ao Congresso na noite desta quarta-feira, 24, o projeto de lei que institui um marco regulatório para o setor postal e abre caminho para a privatização dos Correios. O modelo da desestatização da empresa, contudo, ainda não foi definido, segundo nota divulgada pela assessoria do Ministério das Comunicações. O...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) entregou ao Congresso na noite desta quarta-feira, 24, o projeto de lei que institui um marco regulatório para o setor postal e abre caminho para a privatização dos Correios. O modelo da desestatização da empresa, contudo, ainda não foi definido, segundo nota divulgada pela assessoria do Ministério das Comunicações.
O texto diz que, enquanto a proposta tramita no parlamento, "serão realizados os debates e estudos para a definição do melhor modelo de desestatização, que pode ser, por exemplo, a venda direta, a venda do controle majoritário ou de apenas parte da empresa".
"O processo inclui a análise pelo Banco Nacional de Desenvolvimento e a participação da sociedade e do mercado por meio de audiências públicas. Por fim, o edital será remetido ao Tribunal de Contas da União e liberado para a realização do leilão tão logo seja aprovado pela Corte", completou.
A proposição remetida ao Congresso prevê a transformação dos Correios em uma sociedade de economia mista. O texto também define a obrigatoriedade do cumprimento de metas de universalização e qualidade dos serviços e estabelece que a Agência Nacional de Telecomunicações será a reguladora dos serviços postais.
"O marco regulatório é responsável por estabelecer as regras do ambiente econômico onde interagem as empresas privadas, o Governo e os consumidores. A criação de um marco regulatório claro e bem concebido é fundamental para estimular a confiança de investidores e consumidores, para garantir o acesso aos serviços básicos à sociedade e para o bom funcionamento do setor", finaliza a nota.
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Comentários (9)
PAULO
2021-02-25 16:44:50O Bolsonaro criou a estatal NAV Brasil para agradar os militares. Agora depois de conseguir o que queria, colocar um general numa empresa do porte da Petrobras, parece querer fazer jogo de cena com privatizações. Qualquer administrador sensato, não gastaria recursos com novas estatais, com fez Bolsonaro com a Nav. Se empenharia em criar valor para as estatais que quer vender, vendendo pelo maior valor possível. Não enxerguei essa preocupação no caso do Correios, também presidido por general.
Agnaldo
2021-02-25 14:24:08Por ser a única empresa presente em todas as cidades do Brasil, logística dos Correios é usada na distribuição de vacinas, provas do ENEM, no processo eleitoral, entre outras. Na pandemia, mesmo onde há lockdown, funciona normalmente, por ser considerada de serviços essenciais. O carater social da empresa é indiscutível. Mas quem mora nas grandes cidades não consegue perceber isso.
Jose
2021-02-25 08:35:19Privatizar coisas públicas é uma maravilha. Desde que privatizamos a presidência da república para os milicianos, grileiros de terra e generais de pijama, o nosso Brasil se tornou uma potência, né Bozistas? A nossa economia cresce como nunca, a nossa moeda está fortíssima, somos amados pelo mundo todo, e a pandemia que afeta todo mundo, por aqui não passou de uma gripezinha. Que país grande é maravilhoso nós vivemos. Quanto orgulho dos nossos dirigentes. Bozistas, como vocês são inteligentes!
BOCCA DELLA VERITÀ
2021-02-25 07:56:27Ahhh.... já sei o guedes vai dizer "na proxima semana"---por isso o apelido internacional paulo NEXT WEEK;
Laercio
2021-02-25 07:04:54Perdeu se o "time" de vender o Correio, de correio hoje não resta mais nada, hoje o correio é propriamente uma transportadora..!! Q já tem concorrentes altura..!! Tem q correr com isso, daqui um tempo não vale mais nada..! Fica a marca q ainda é forte, más negócio se não for bom não próspera.!
Max
2021-02-25 05:19:02Privatizações são promessas liberais de campanha que devem ser cumpridas. A escolha do modelo de privatização da ECT vai influenciar no interesse e no valor de oferta dos interessados, pois os investidores compram muito mais as perspectivas do negócio do que a infraestrutura existente. O mercado aberto exigirá rápida inovação tecnológica e de processos para enfrentar a futura competição. Em frente!
Lenice
2021-02-25 02:25:08Crusoe pode nos dar uma lista dos 304 que aprovaram a impunidade total dos políticos? Gostaria de tê-la para lembrar a mim e aos outros, nas próximas eleições. Vocês podem nos ajudar?
Afonso
2021-02-24 22:34:49O Correio é a estatal +valiosa do país, vale muitos e muitos bilhões de dólares. É cobiçadissima! Daí pq muitos querem depreciá-la. Quem a adquirir poderá destravar uma riqueza inimaginável. Seria inaceitável uma privatização a la PSDB, q vendeu patrimônio valiosíssimo a preço de banana. Espero q tenham juízo e ajam como patriotas, preservando o interêsse maior da nação e do povo, nessa venda. Seria trágico ver uma venda na base do tráfico de influência ou propina. O Correio merece bom destino.
Nádia
2021-02-24 21:10:58Sim, tá só na propaganda.. Viu q tava ficando demais fazer bagaceirice escandalosa todo dia, pra chamar atenção... achou outro jeito...