Futura ministra relata que sofreu abuso sexual na infância
13.12.18 21:17
A futura ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirma que foi abusada sexualmente quando tinha seis anos. A pastora disse que uma visão de Jesus Cristo evitou que ela se matasse aos dez anos. A seguir, a íntegra do relato da futura ministra a Crusoé:
“Quando eu tinha seis anos de idade, estava hospedado na minha casa um falso pastor, um homem que se dizia pastor. Não existe pastor pedófilo, existe pedófilo fingindo que é pastor. Não existe professor pedófilo. Existe pedófilo fingindo que é professor. Meu pai é missionário, acolhia todo mundo, no interior da Bahia. E eu fui abusada por esse homem por um período grande. E depois do primeiro abuso, vem o segundo, a menina fica erotizada, então eu fui abusada por esse homem.
Quando ele abusa de mim, ele num certo momento diz que eu sou culpada porque eu o seduzi. E aí vem a segunda grande dor. Quando você faz uma menina se sentir culpada, a menina é machucada duplamente. Agora você imagina uma menina que é cristã, que aprendeu que para morar no céu um dia com Jesus não pode ser suja, imunda e pecadora. Ele disse para mim que eu era culpada daquilo, que me odiava porque eu era suja, imunda, pecadora e eu tentava ele. Então eu passei esse período da vida entendendo que eu era suja, imunda e pecadora. O abusador faz a criança se sentir culpada. E ele me ameaçava, que se eu contasse para o meu pai ele mataria meu pai, ou então meu pai iria matá-lo, e iria para a cadeia. Eu era a responsável por tudo, pelo abuso e pelas tragédias. Havia muita dor na alma. Muita dor na alma e muita dor no corpo, também.
Esse período de abuso, que demorou um certo tempo, não foi uma única vez. Que eu me lembre, ele ficou algum tempo na minha casa, mas eu me lembro, assim, que ele ficou um período por perto, ali na região. Sempre que podia, abusava. Eu criei muitas dores internas. E eu mandava sinais para as pessoas de que eu não estava bem. E ninguém lia os meus sinais. Estava todo mundo ocupado quando eu tinha seis anos.
A família não viu, a igreja não viu. O meu ambiente de proteção era a igreja e a família. Os dois não viram. E eu mandava sinais. Qual é o sonho de uma menina cristã de seis anos? Um dia ir para o céu com Jesus. A gente cresce sonhando que a gente quer morar no céu. Aí aquele cara, quando diz para mim que eu sou pecadora, suja e imunda, ele tira de mim o céu, ele tira de mim o sonho mais lindo que uma menina cristã de seis anos tem. Ele não tinha o direito de ter arrancado meu sonho. Mas é o que eles fazem. Eles sepultam sonhos de crianças. Eles sepultam destinos. Estar no colo de um pedófilo é sepultar sonhos, é sepultar destinos.
A história começa a machucar. Quando eu chego à escola, que é meu terceiro ambiente de proteção, a escola já conhece uma menina triste. A escola não se importou, porque achava que aquele era meu jeito. Não. Eu era uma menina alegre aos seis anos. E eu passo a ser uma menina triste. Mas a escola não leu aquele sinal. Porque a escola, quando eu chego, entende que eu sou aquilo, mas eu não era aquilo. Então, meu terceiro ambiente de proteção, que seria a escola, também não leu meus sinais.
Aos dez anos, tentei me matar. E eu peguei veneno em casa para tentar me matar. Mas eu vou te contar uma coisa que aconteceu comigo dos seis aos dez anos. Na casa de meu pai, tinha um pé de goiaba. E quando eu queria chorar, eu ia para aquele pé de goiaba. E eu tinha o meu amigo imaginário. As crianças hoje têm um amigo imaginário que é um unicórnio, fada, duende. Eu, o meu amigo imaginário era Jesus.
Era com quem eu falava no pé de goiaba. E no dia em que eu estava com o veneno na mão, eu estava com medo de morrer. Eu não queria morrer, mas era o caminho que eu sentia. Para quê viver? Eu não ia mais para o céu, ninguém me entendia. E eu não fui a única menina de dez anos no Brasil que quis morrer. Crianças estão se suicidando nessa nação.
Nós já temos registros no SUS de casos de cinco anos. A menina mais jovem hoje que está se automutilando e que interage comigo tem sete anos. Eu pertenço a um movimento chamado “Brasil sem Dor”. Nossas crianças são das mais estressadas do mundo. Nossas crianças estão em profundo sofrimento. E um dos motivos é o abuso. Quando eu estava no pé de goiaba chorando, porque eu ia morrer, eu tenho certeza que eu vi Jesus. Eu tive um encontro com Jesus naquele pé de goiaba.
Algumas crianças estão vendo unicórnios, eu vi Jesus. Era a referência de fé que eu tinha, era a referência de acolhida que eu tinha. Então, quando eu conto essa história, a experiência de ter um amigo com quem conversar, e me fazer desistir do suicídio, aquela menininha naquele pé de goiaba desce diferente. Aquele encontro, eu vi, eu me lembro exatamente, aquela roupa comprida, aquela barba comprida, sorrindo, conversando, eu tive uma experiência com ele, e eu acredito no senhor de minha vida.
Ele foi misericordioso, ele tem um propósito para minha vida. Eu entendo que naquele pé de goiaba minha vida muda. Eu desço diferente. A menininha que quis se matar aos seis anos fez da sua dor a sua luta. Eu fiz da minha dor a minha bandeira. Essa menininha foi parar no Congresso Nacional para ajudar a escrever leis de proteção da infância. Essa menininha hoje é ministra e vai liderar a pasta em que estão a criança e o adolescente. Eu sou uma sobrevivente. Eu venci.
Estão falando que eu vi Jesus agora no pé de goiaba. É só pegar minhas histórias, minhas palestras. Eu falo isso há anos. Eu, quando vou para encontros de mulheres machucadas, eu conto a minha história. A minha história é libertadora. Eu venci. Eu estou falando para mulheres no Brasil. Todas vocês podem se libertar da dor.
Você sabe quantas mulheres estão no pé de goiaba ainda hoje no Brasil? Você sabe quantas crianças estão no pé de goiaba ainda hoje? Eu consegui, eu superei, eu fiz da minha dor a minha luta. Uma em cada três meninas pode estar sendo abusada sexualmente no Brasil. Relatórios mostram isso. Então estou falando para um terço das mulheres no Brasil, sendo abusadas. Nós recebemos um relatório agora que diz que o Brasil é o pior país da América do Sul para ser menina. Não dá mais para a gente admitir tanto abuso de meninas e meninos no Brasil.
Essa é a minha história. A minha experiência de fé me faz acreditar que não podemos arrancar a fé da criança. A psiquiatria já está falando que a fé faz bem para a criança. A minha única tristeza é que a imprensa está zombando disso. O momento mais doloroso da minha vida, a imprensa está zombando. Mas que zombe, que fale, a fé me salvou naquele pé de goiaba. Vou deixar todo mundo falar sobre isso. Eu vou até pedir que mais memes sejam criados. Que aquela mulher lá do interior escute que uma ministra sobreviveu à pedofilia e que a gente pode sobreviver.
Eu não estou ofendida. Não, não, não. Eu só acho uma indelicadeza a forma como estão lidando com o tema. Mas essa história precisa ser contada. As mulheres que estão no pé de goiaba precisam saber que há esperança para elas. As crianças que estão no pé de goiaba precisam saber… Que a minha história alcance a criança que está lá hoje querendo se matar, alcance a adolescente que está pensando em se matar. Que essa exposição salve uma vida, valeu a pena ter sido a ministra opressora, como a imprensa fala, do Bolsonaro.
Se toda essa história alcançar uma única menina, já valeu muito a pena. Então foi para isso que eu nasci. Para chegar a ser ministra e salvar uma vida. É isso. Me desculpe toda a emoção. Quero que vocês falem mesmo. Somos milhões.
As pessoas precisam quebrar esse tabu. Somos milhões de mulheres machucadas no país. Chega de dor nesse país. E dizer para essa criança que foi abusada: “não desista da vida”. Olha o que aconteceu comigo. Onde eu cheguei. Uma menina abusada pode ser ministra da República! Ministra de Estado! É isso. Não desistam, não desistam da vida.
A ciência fala que mais de 40% dos abusados viram abusadores. Uma geração nesta nação vai ter que se levantar para impedir o abuso. Se uma geração impedir o abuso, se tivermos menos abusados, teremos menos abusadores. É a lógica. Então a gente vai trabalhar com políticas públicas. A nossa proposta é escolher melhor os cuidadores de creches, escolher melhor quem está cuidando da infância, orientar os professores sobre como lidar com isso tudo. Os professores não sabem como lidar. Ensinar os professores a ler os sinais que as crianças estão mandando. Conversar com os pais, conversar com as crianças. Vamos ter que empoderar as crianças para se protegerem também.
Se alguém me tivesse dito aos seis anos: “Se alguém te tocar, grite”, eu teria gritado! Mas eu me silenciei. Eu não sabia o que era aquilo. Eu nunca tinha visto… Eu achei que aquilo era uma coisa normal. E não era. Ninguém me ensinou a gritar.
Os ferimentos afetaram a minha capacidade de engravidar. Eu não consegui engravidar, eu fui atrás de especialistas, alguns disseram que foi um bloqueio psicológico que eu tive, outros disseram que podem ter sido os ferimentos. Eu sei que eu fiz todos os tratamentos para engravidar, e eles chegaram à conclusão de que pode ter sido por causa dos abusos.”
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Infelizmente é um depoimento das quais milhares de crianças passaram e ainda estão passando no mundo e particularmente no Brasil. Agora como ministra ela toda autoridade de trabalhar para que no mínimo seja minimizado, já que a "energia sexual humana do homem" ainda é mundo animalesca.
eu creio que essa notícia, em especial, tinha que ser liberada pra não assinantes. o relato é esclarecedor. dá pra pelo menos dizer a quem faz piada, conhecer com o que está mexendo. porque a galerinha do "bem", que se diz politicamente correto, tá lá no Facebook fazendo piada disso
Pois siga em frente Damares! Tenho certeza que milhares de mulheres se identificam com o mal que lhe assolou. Eu entendo você e torço para que seu trabalho evolua e faca sucesso. Deus a abençoe!
E pensar que canalhas na "imprensa", como Gilberto Dimenstein e Ricardo Noblat, estão ridicularizando a ministra por este relato. Sinto nojo destes pulhas!
Você é Jose, que fez comentários aqui anteriormente, não? Você é mulher, não é, Jose? Olha, eu te peço desculpas. Eu entendo que não há apologia ao estupro no episódio, mas entendi o seu ponto. Compreendi a gravidade da ofensa causada pela frase final dele. A bem da verdade, devemos considerar que ele se viu acusado de estuprador. E veio a resposta grotesca. Lamento por tudo. Um abraço!
Deixei meu comentário e não aparece. Nele eu disse que iria copiar e colar o texto acima no meu Facebook. Descobri que tem um bloqueio. Eu sou assinante desde o número 0 e estou pedindo aos editores, ao Claudio, ao Mario e ao Diogo: liberem este link deste artigo apenas, para que possamos divulgá-lo (como a Ministra mesmo pediu em sua fala) em todos os meios possíveis. Esta fala é emocionante e merece ser divulgada. A ministra foi abusada novamente, hoje, por parte da imprensa, a suja.
Num tempo em que tentam considerar a pedofilia como doença e não como crime, a experiência única da fé, transformada, na fase adulta da vida da futura ministra, na pungente metáfora da goiabeira, torna-se fator preponderante na sua missão como representante dos Humanos Direitos contra a violência no segmento da infância e demais assuntos familiares. Parabéns à Crusoé por agir respeitosamente.
Grande depoimento. Parabéns à Crusoé por publicá-la com respeito.
Meu pé de laranja lima :)
Sou agnóstico, portanto não acredito em religiões, mas me comovi com o relato da ministra. É compreensível que, num momento de extrema dor, a pessoa possa ter "visões" provocadas por emoções acentuadas. O psiquiatras vão dizer que são alucinações, sei lá, não importa. Esses que estão fazendo graça estariam adorando se ela dissesse que as visões foram fruto de uma tragada de maconha. O fato é que sua fé a salvou de um suicídio, fruto de um crime que vinha sofrendo e que ninguém viu. Força...
Manda embora essa louca...nao serve.
Fiquei muito emocionada com esse depoimento. Parabéns à Crusoé por pegar o relato dela! Acima de tudo, parabéns a ela, pela força de continuar e por levar essa luta. Tem coisas que ela prega que eu discordo, mas isso faz parte da democracia. Que ela tenha esse foco, nas crianças. Terá feito um grande trabalho.
Vc tambem nao regula.
Entendo e percebo o quando é traumatizante. Mas a futura senhora ministra. pelos anos de vida que tem, já devia por diversas formas ter superado o episódio. Observa-se que sua vida parou no pé de goiabeira e de lá cá muita coisa aconteceu e ela perdeu.
que julgamento superficial....
Ela dará voz a todos que passaram ou passam por está experiência tenebrosa Parabéns Damares
Que tua fé permaneça firme em nosso Deus, e que a Ministra desenvolva um bom trabalho.
Em primeiro dizer parabéns pela iniciativa de colher o depoimento da Senhora Damares. Seu relato é importantíssimo e transformador, ela está certa em querer usa-lo para proteger crianças mudando costumes, dando-as voz. Quem zombou não é digno de nada, nao subiu nem vai subir tão cedo num pe de goiaba. Um homem sem compaixão ainda não é homem.
Não entendo. Anos atrás o capitão fez apologia ao estrupo em um debate no congresso e ninguém da direita ficou chocado. Ao contrário, ele recebeu aplausos pela sinceridade. O que está acontecendo moçada? Já sei! Estupro nos outros é refresco.
Ele NUNCA fez apologia do estupro! E ela é muito corajosa!
Palhaço! Posta o vídeo em que ele faz apologia do estupro!
Independente se Maria do a Rosario era louca varrida ou não, ela é mulher e por isso merece respeito. O capitão fez sim apologia ao estupro. Está tudo lá, gravado. Quem ignora isso ou é hipócrita ou é mal intencionado. Vocês precisam mesmo é de um hospício.
Lucilene não perca tempo conversando com gente que deturpa tudo. Nunca houve apologia ao estupro por parte de bolsonaro. Pelo contrário, sempre foi a favor da castração química de estuprador. O que está gravado é um bate boca dele com a louca varrida Petista Maria do Rosario, que torrou a paciência dele e de todo mundo que tem bom senso. Acho que com pessoas sem noção a gente nem discute Lucilene.
Você é o exemplo da falência da esquerda neste país. E no mundo inteiro também. Insiste em tentar manipular a verdade a favor dessa ideologia marxista demoníaca! Mas fique tranquilo, nunca vencerão !!! O brasileiro acordou !!!
Não? Esta gravado para todo mundo ver. Além disso, ele tem um processo nas costas justamente por isso. Lucilene, em qual mundo você vive?
Vc está equivocado. Ele nunca fez apologia ao estupro.
Que comentário leviano e inoportuno! Leviano porque distorce totalmente a ocorrência que chama de "apologia"; inoportuno porque desdenha da montanha de sofrimento trazida pelo artigo!
Hein?! Você lê uma história dessas e tudo o que tem a dizer é isso? Cala boca otário!
Eduardo Barreto, esse relato da ministra Damares Alves, deve ser publicado e lido em todos os grandes, médios e pequenos veículos de comunicação de massa do Brasil e do mundo. Não é brincadeira, não. Nem que tenha que ser a pedido, pago. É o relato mais pungente e corajoso, (não que não hajam outros, apenas desconheço), que já li ou ouvi de alguém que foi abusada ou abusado sexualmente. Certamente que deverá ser difundido pela ministra, no exercício de seu cargo.
Senhor Jesus,tende piedade de nós
Parabéns, Damares. Tem meu sincero respeito e admiraçao !
Por favor, publiquem esse depoimento no portal para todos e não apenas para os assinantes.
Nesta sexta-feira, uns correm atrás da filha de João de Deus, outros correm atrás de Damares. Como diz o velho ditado: "De boas intenções o Inferno está cheio".
Para certos setores, um punhado de dinheiro vale mais que as dores e os sofrimentos do ser humano. Espero que a ministra seja muito bem sucedida e dê muitos bons exemplos justamente para essa gente.
Depoimento corajoso, para dizer o mínimo.
Tem que haver uma reforma na mente dos Seres que prezam suas Famílias . Essa geração , só pensa em Status , se entregando à superficialidade enaltecida pela ganancia de ser , de ter . O sentido real de Família , que a manutenção , proteção da mesma alicerça o conceito para seus descendentes . Essa " Cultura " maligna imposta por mentes doentias que a Pseudo Elite , dissemina , à subverter o sentido sublime de Família . A extensão da cultura de um País por esse Elo criado por Deus e, rejeitado !
Esta psedoelite elegeu o capitão pregando valores morais elevados. Sabemos que é tido lorota para continuar fazendo o que sempre fez: estrupar o país.
Belas palavras!!
Emocionante. Estou esperançoso com relação ao futuro do nosso país nas mãos de Bolsonaro.
Triste, comovente e muito apropriado esse depoimento, sobretudo para as pessoas que tentam ligar o abusador do atual momento a uma determinada crença,quando ele pode estar em todos os lugares . Se ela viu Jesus, unicórnio, duende , não importa,o auxílio chega e se apresenta da forma que vai tocar mais de perto o entendimento e a alma daquela criatura que está em desespero. Os infelizes idiotas que julgam , já carregam o ônus de serem quem são e terem que conviver consigo mesmos!
Aos medíocres que zombam desse depoimento eu tambem ja vi Jesus . Apenas os que tem fé na palavra recebem essa graça. Aos hipócritas o dia do julgamento nem passarão da porta. A essa brilhante mulher minhas orações.
Parabens a revista Crusoé, excelente reportagem. Senhora ministra esse é meu email: [email protected] me proponho a auxilia-la voluntariamente em seus projetos e desafios.
um relato intelectual,de uma vivencia fisica,psicológica,espiritual,de uma MULHER,POBRE,DO NORDESTE,.....que sobreviveu e superou e quem a ataca .....aqueles que $$$$$$ de dizer defender esta criaturas
"Audiatur et altera pars"* O depoimento do drama é corajoso, admirável... Causa empatia, solidariedd e compaixão; enseja revolta e dor na certeza da sua recorrência. Mas faz-se grotesco qdo ocorre a associação ao sobrenatural. Ora, o mito Jesus teria dito, na ficção bíblica: "Vinde a mim as crianças..." (Lucas 18:16, Marcos 10:14 e Mateus 19:14). Isto posto, ocorreu um estelionato qdo Jesus ñ protegeu a criança Damares, aos 6 anos. E a "salvação" na goiabeira ter-se-ia dado com cruel atraso...
Que outra parte? O estuprador? Formação em Direito não é repetir frases em Latim - provavelmente sem ter estudado a língua. Non possum dicere quia tu es magister.
*Máxima do Direito: "Que se ouça a outra parte."
Fui assediado e abusado quando tinha 13/14/15 anos, náo lembro direito, por uma moca mais velha. Com o maior respeito... erotizacáo após assédio aos 6/7/8 anos, náo me passa pela cabeca, passa um panico, tenho pena, mas olhemos o fator de multiplicacáo, e a merda que animais humanos náo devem estar fazendo exatamente agora. URGH.
parabéns pelo testemunho e pela sua coragem.
DAMARES, QUEM FAZ CHACOTA DE SUA HISTORIA E PQ TEM INVEJA DE QUEM E CAPAZ DE SUPERAR O SOFRIMENTO E FAZER DELE SUA MISSAO DE VIDA! PARABENS, PELA CORAGEM E DETERMINAÇAO CONTERRANEA! HONRE SUA TERRA, SEUS ANTEPASSADOS, SUA CRENÇA E, ACIMA DE TUDO, VOCE MM! BOA SORTE!
Coitada. Espero que faça alguma coisa para ajudar as milhares de crianças nesta situação. Poderia começar investigando as fazendas griladas dos ruralistas que apoiaram o capitão. Lá é onde pode-se aprender o quanto a vida de uma pessoa vale tão pouco.
João, pobre coitado. Desconhece o próprio país. Deve viver em um mundo virtual cercado de diabinhos vermelhos correndo atrás dele.
Você é cínico. Ou cínica, sei lá. E hipócrita. O Lugo do Paraguai, o Mao da China e o Ortega da Nicarágua são anti-ruralistas abusadores e estupradores.
Muito triste tudo isso. Não sei se ajuda ficar contando. Mas pastores têm lá seus exageros.
Talvez ela saiba mais do que você...
Sabe que Bolsonaro é a favor da castração química de pedofilos. Acho a posição dele mais construtiva que a dessa Ministra.
Enquanto a imprensa esquerdista se diverte com as figuras de linguagem presentes no relato doloroso da ministra, rezemos para que nenhum filho ou netos dessa gente rasa tenha que passar pela dor de um abuso sexual.
A esquerda sofre de uma comiseração seletiva, não tem a capacidade de se emocionar a não ser por radicalismo partidário.
Então, Bolsonaro defende que a educação sexual deve vir de casa, não da escola. Será que mesmo tendo passado por tudo o que relatou a ministra adotará a postura do presidente?
Mas nem toda familia tem discernimento para "educar" suas crianças nesse sentido.
Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. O que houve com a infância da Ministra foi uma traição perpetrada por pessoa próxima. A Família ainda é o local ideal para a Educação dos filhos e das filhas.
Parabéns a crusoe por esta sensível reportagem. Um tratamento sério com este incrível ser humano que é a senhora Damares. Parabéns!
Que o Senhor continue lhe abençoando. Não se preocupe, você será honrada.
Tem pessoas que acreditam que vê e conversa com Jesus. Outras que conversam com espíritos de pessoas que já morreram outras que pedem conselho a uma legião que opera através da energia de exu ou preto velho. Outras ainda no João de Deus, no padre ou no pastor ou em nada Vamos respeitar a crença de cada um.
Concordo. Mas é constrangedor ver pessoas do candomblé
É nojenta essa defesa seletiva das "minorias". Damares Alves se abaixa no perfil das minorias. É mulher, foi avisada na infância e vive até hoje com as consequências dos abusos. Mas para os defensores das "minorias" isto pouco importa. Preferem fazer bullying, ridicularizando a fé alheia. "Jesus no pé de goiaba" nem sequer é tratado como simples sublimação da dor. Duendes e fadas podem. Parabéns a Crusoé pela reportagem isenta.
Sim, eu quis dizer "se encaixa". Foi o corretor. Obrigado.
Corrigindo:...se encaixa... foi abusada... Tenho um caso específico, esta semana, de um amigo que vê duendes e está continuamente debochando do depoimento da Damares. Ele nem percebe que se comporta qual um mau caráter.
É, realmente é muito triste. Melhores tempos nos aguardam.
Emocionante esse depoimento, ela foi salva por sua fé em Jesus, nos toca a todos principalmente nesse época tão sentimental de Natal. Precisamos lembrar sempre qual o único e principal motivo do Natal.