Adriano Machado/Crusoé

Forma de depoimento de Bolsonaro em inquérito sobre prevaricação ainda é dúvida

02.07.21 20:08

Sem desfecho para a polêmica sobre como o presidente Jair Bolsonaro deve depor no inquérito que investiga sua suposta interferência na Polícia Federal, o avanço da apuração sobre a denúncia de prevaricação do chefe do Planalto ainda é dúvida. Nesta sexta-feira, 2, a Procuradoria-Geral da República pediu a abertura de investigação para verificar se Bolsonaro prevaricou ao receber relatos de corrupção no Ministério da Saúde e não tomar providências.

A PGR sinalizou que pretende ouvir o presidente da República, mas o Supremo ainda não decidiu se o chefe do Executivo tem que prestar depoimento presencialmente, ou se pode fazer os esclarecimentos à PF por escrito. O inquérito aberto no ano passado para apurar se Bolsonaro interferiu na Polícia Federal não avançou, entre outras razões, por conta desse impasse. O julgamento do recurso apresentado por Bolsonaro contra o depoimento presencial foi marcado para o dia 29 de setembro. O processo tem relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

A apuração relativa ao crime de prevaricação de Bolsonaro foi solicitada pela PGR a partir de uma queixa-crime apresentada por senadores, como o vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, da Rede. Os parlamentares citam o depoimento do deputado Luís Miranda, que revelou ter alertado o presidente sobre irregularidades

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