Adriano Araújo/Crusoé

Em reuniões com Araújo, Casa Branca voltou a falar em ‘medidas militares’ na Venezuela

30.04.19 19:30

As autoridades americanas com quem o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo (foto), se encontrou na segunda-feira, 29, falaram em “medidas militares” para derrubar o ditador Nicolás Maduro da Venezuela. Mas não deram detalhes do que pretendiam fazer, segundo interlocutores de Araújo.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil conversou sobre a crise no país vizinho com o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, e com o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, durante a viagem que fez a Washington.

Nesta terça-feira, 30, depois que o oposicionista Juan Guaidó convocou a “Operação Liberdade” para tirar Maduro do poder, porém, o chanceler brasileiro  afirmou que o movimento não foi tratado nas reuniões em que esteve na capital americana.

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  1. Esse barbudinho bélico é um perigo. Está doidinho pra colocar o Brasil numa fria. É bom o General Heleno ficar atento com esse olavete. O jr é irresponsável.

    1. Também acho. Por isso Olavo está puto, pois não está sendo 'ouvido' pelos militares.....Ainda não justifica uma ação arma da direta do Brasil, ainda não. Aquieta o facho Ernesto!

  2. A solução é pacífica e natural: se a Rússia insistir em ajudar o Ditador, o Brasil tem a obrigação moral de abrir seu território para as manobras do Tio Sam.

    1. os Russos já estão no controle das manobras políticas. Pode acontecer na Venezuela o mesmo que os Russos fizeram na Síria, em nome da proteção contra o terrorismo e contra o grupo que luta pela liberdade.

  3. É uma ilha, sem fronteiras para facilitar contrabando de material contrário ao regime, não tem opositores livres, a esperança de alguns não domesticados é fugir de lá e ir para os EUA, assim fica difícil Cuba cair pelo próprio povo. Já a Venezuela é diferente, pois o povo já viveu em democracia, teve comércio ativo, intercâmbio escolar, tem fronteiras secas, partido de oposição, congresso que não fala uma única voz, mais extenso que Cuba, assim vejo mais possibilidade na Venezuela do que em Cuba

  4. Triste saber que Chávez conseguiu se firmar na Venezuela com apoio do Brasil FHC foi o primeiro seguido por Lula e aí estão as consequências pois ninguém imaginava que ia dar nisso a própria população acordou tarde e ditadura depois de instalada muito difícil de tirar nós mesmos escapamos por pouco tudo armado pelos petralhas e a gente ainda é obrigada a ouvir de alguns jornalistas que o Hadad era democrático como a Globo News e agora o STF querendo soltar o chefão pois acabou a mamata deles

  5. Cuba é o tumor primário que Kennedy fracassou em resolver com a Baía dos Porcos e os EUA não puderam mais atacar com o acordo firmado na Crise dos Mísseis, mas não haverá queda de Cuba pelo estrangulamento econômico - á provou que não dá certo lá, mesmo após a retirada do apoio maciço russo - e também pelo próprio povo cubano, pois é um povo que saiu de uma ditadura para entrar imediatamente em outra (comunista e assassina) tendo fuga de opositores e os que não fugiram, foram presos e/ou mortos!

  6. Só se a Colômbia servir de caminho para os americanos, mas do outro lado tem a Rússia. Uma situação muito difícil e perigosa.

    1. Obrigada pela ótima conversa JOSHUA, você sempre mostra bons e novos pontos de vista

    2. Concordo que Cuba exporta conhecimento em ditadura comunista (pensando aqui o quanto alimentamos finaceiramente estas ditaduras mundo a fora) mas seguindo o pensamento sobre business as usual, se Trump quiser mesmo intervir (petróleo) ele nåo pode comprar o caminho pela Colômbia?

    3. Duvido que a Colômbia se preste a tirar as castanhas do fogo sozinha. Ela ainda tem guerrilha interna (ELN) e Narcos, que apoiam Maduro. Se houvesse a queda de Maduro a Rússia se retiraria, desde que o novo governo garantisse seus investimentos lá. Business as usual... Concordo com Trump em apertar Cuba, esse é o tumor master.

    4. Márcia; o povo irá sofrer, quer por fome ou falta de remédios, se a opção for o estrangulamento econômico; quer por tiros e morte, se a opção for a revolta popular e guerra civil. Venezuelanos irão morrer em quaisquer casos. As maiores vítimas de todas as guerras são sempre os civis.

    5. Estrangular a economia é eficaz embora represente um longo sofrimento para o povo, confesso que isto me dói, o remédio parece uma quimioterapia violenta. Acho que a anistia não garante um aumento significativo da adesão a Guaidó que garanta uma supremacia. A Venezuela sangrará por mais tempo.

    6. Por outro lado, uma intervenção americana seria por demais arriscada para Trump. Existem apenas duas saídas: 1 - Anistiar os militares venezuelanos, para que derrubem Maduro. 2 - Estrangular Venezuela (e Cuba) economicamente.

    7. Eu nem pensei no Brasil, esta guerra não é nossa enquanto respeitarem as nossas fronteiras pelo menos. Por isto disse que se o Trump quiser quebrar esta porta aberta para Rússia entrar na América, terá de ser pela Colômbia que tem sido mais atuante na fronteira.

    8. Márcia; esqueça a hipótese de intervenção brasileira, mesmo colombiana. É o que Trump quer. Ele daria algum apoio tático, sem envolver diretamente tropas americanas, enquanto nós e colombianos iriamos tirar as castanhas do fogo para o Guaidó (que não tem apoio militar efetivo - ao menos por enquanto). E traríamos os corpos de soldados brasileiros mortos em combate pela briga do vizinho. Com cubanos e russos lá dentro, não seria um passeio. Poderia ser um atoleiro.

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