Esquerda vai rachada para disputa em Florianópolis

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi no final de semana até Florianópolis para declarar seu apoio ao deputado Marcos José de Abreu, conhecido como Marquito (PSOL; foto), como pré-candidato a prefeitura da capital catarinense. Ela, que é deputada licenciada pela Rede, saiu em defesa em um candidato diferente de Lula, que aposta em uma candidatura própria do PT.

No ato de apoio ao candidato do PSOL, Marina se comprometeu a trabalhar para que Marquito chegue ao segundo turno, e defendeu o apoio ao deputado pelo seu trabalho com justiça social e defesa do meio ambiente. Na única pesquisa feita até o momento na cidade, em junho do ano passado, ele aparecia em quarto lugar, com cerca de 6% das intenções de voto.

A candidatura do PSOL tem, além do apoio da Rede, a entrada do PSB. Já a candidatura do PT, focada no ex-vereador Vanderlei “Lela” Faria,  terá o apoio do PDT para ser lançada. Ambos os lados defendem a articulação em torno de uma “frente ampla” na disputa municipal deste ano.

 “Nós, que temos compromisso com a democracia e com um programa para tirar essa cidade da mão de quem só quer vendê-la, não temos o direito de dar um passo atrás”, disse Marquito, durante o ato com Marina Silva. “Precisamos pensar numa frente que vai realmente ter um programa para colocar essa cidade em outro rumo. E ainda há tempo.”

O PT  busca criar uma frente ampla para concorrer ao cargo que jamais conseguiu. Atualmente o prefeito é Topázio Neto (PSD), que assumiu o cargo em março de 2022, quando Gean Loureiro (União) renunciou para concorrer, sem sucesso, ao governo do estado. Topázio tem já o apoio do MDB e do Republicanos em sua pré-candidatura à reeleição.

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