Agência Brasil

Economia de 10 bilhões em dez anos e 33 bilhões em vinte anos

20.03.19 17:12

O projeto de reforma das aposentadorias e pensões dos militares, entregue hoje pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso, prevê uma economia de 10,45 bilhões de reais em dez anos e 33,6 bilhões de reais em vinte anos.

O valor de 10,4 bilhões seria a diferença entre a economia com a reforma e os gastos com a reestruturação da carreira dos militares, também proposta pelo governo, ao longo de uma década.

O projeto, elaborado por uma equipe coordenada pelo secretário especial da Previdência, Rogério Marinho (foto), prevê aumento de alíquota de contribuição dos militares de 7,5% para 8,5% em 2020, passando para 9,5% em 2021 e chegando a 10,5% em 2022.

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  1. É outro cara-de-pau. Parodiando-o, a economia poderia ser de 97 bilhões em 10 anos e 320 bilhões em vinte anos, como queira o Guedes. Quando se fala em militar ele baixa a bola, mas não baixou a bola para os trabalhadores nem na reforma trabalhista, pois trabalhador não tem voz ativa com políticos. E, se não houvesse choradeira, iria manter as restrições à aposentadoria rural e na redução vergonhosa do BPC.

    1. ...poder-se-ia usar o fuzil,não é?!...como na Venezuela,Cuba,etc.Um profissional com vida sócio-econômica desvalorizada/desprestigiada em relação a profissional de formação,responsabilidades e posição social semelhante,sente-se injustiçado.Embora o seu idealismo e devoção,sempre vençam,normalmente em sacrifício da família,ele permanece, como um compromisso assumido.Porém, a profissão é desvalorizada pelos jovens que a continuarão.É um desserviço ao país.Um exército "ralé" é uma ameaça.

  2. Existe excesso de corporativismo e busca de proteções sem de comparar com pares. Todas as atividades em uma sociedade igualitária são importantes; pois será que um soldado é mais importante do que um lixeiro ? O GRANDE ATRASO BRASILEIRA ESTÁ EM FOMENTAR PRIVILÉGIOS PARA O SETOR PUBLICO E DAR TOMBOS NO SETOR PRIVADO, COMO DERAM OU BUSCAM DAR NOS APOSENTADOS DO INSS. REFORMA NECESSITA SER DISCUTIDA, POIS INTRODUZ MUITAS QUESTÕES INACEITÁVEIS.

    1. ...e por que não os tratam com "isonomia" sócio-econômica.Os lixeiros,tão importantes quanto o Juiz (na sua missão específica)não admite diferenciação sócio-econômica.E a família.E a formação, exigências e restrições únicas?...não seria um desrespeito para com a profissão?Por que, nos países desenvolvidos,sem falar nos comunistas totalitários,isso não acontece (USA,França,Espanha,Inglaterra,...Cuba,).O Profissional militar sempre é tratado com devida isonomia sócio-econômica(normalmente acima).

  3. Achei que foi desigual as propostas de reforma. Hoje aqui no Pantanal servidores estaduais pagam 14% prev., e quem quiser usufruir plano de saúde (CASSEMS) mais 3,5%, total de 17,5%. Se com reforma milico vai passar a pagar 14%, ela foi muito generosa com eles.

  4. As alíquotas irão subir para todos. Exemplo: quem paga hoje 11% irá pagar 14%. Exemplo em VALOR ABSOLUTO: quem ganha hoje R$ 10.000,00 e recolhe R$ 1.100,00, irá recolher R$ 1.400,00, um "aumentinho" de 27,27% na contribuição. Já perceberam quem irá pagar a conta, pergunto; é como se fosse um confisco de R$ 300,00. Tudo isso para cobrir a farra passada dos funcionários públicos e ministros do STF, que endividaram o país e quebraram a Previdência.

    1. ...desde da Academia Militar somos condicionados a economizar e se sacrificar pela Nação.Sem ar-condicionado na Amazônia(nos gabinetes),luzes apagadas enquanto em frente uma repartição pública toda iluminada e com refrigeração a toda.Hora de final de expediente(para os civis) e toque de ordem para militares,dobrando a carga horária muitas vezes,etc.Entretanto,sempre acreditamos que o nosso sacrifício estaria sendo reconhecido pela população civil.Seleção intelectual,física e psicológica intensa

    2. Porque Brasília tem que custar tanto ? Dá para cortar mais muito mais. Porque um Deus quer dizer juiz do Supremo tem 200 funcionários ? Porque a pesquisa de satisfacao vem no instante da visita do presidente aos EUA ? alguns dos antigos presidentes encarou uma reforma desse nível?

    3. 1a) "lei" da economia: "não existe almoço grátis". 2a) "lei": a matemática é precisa, não tem ideologia ou conversa mole, se você quer mudar o resultado negativo e uma equação, você tem que aumentar positivamente a variável negativa, até obter o resultado positivo desejado. Em outras palavras: por mais dinheiro do seu bolso.

  5. Bonito né? Pagaremos 10.5% mais os 3.5% do Fusex, total = 14%!!! Quero ver se os civis farão igual. Está mais do que certo que quem irá pagar a conta serão os militares!!!

    1. Escárnio,se é que sabes do que se trata,é o seu argumento.Quiçá,algum recalque ou limitação.

    2. Exército é mordomia. Mordomia desnecessária. Se os benefícios do funcionalismo publico estão desiguais aos dos militares, deveriam cortar os benefícios dos funcionários públicos que são imorais frente à pobreza da maioria do povo. Esta proposta de reforma previdenciária dos militares é um escarnio aos anseios dos cidadãos brasileiros.

    3. Fundo de Saúde do Exército.Nas FFAA,ao contrário dos civis,meu pai era Funcionário público,com moradia,eletricidade,veículo,etc gratuíto,nada é de graça!...

  6. Tem funcionário público, sem nenhuma qualificação, ganhando o dobro (e até mais) que militares com alto nível académico-cultural. E com Cursos Superiores, nas Universidades e Instituições como o ITA; IMA e Agulhas Negras... A cada promoção, mais um Curso de graduação. E ninguém sobe uma patente ou ganha uma “estrela” de mão beijada (ou por ser afilhado, ‘sem concurso’, de algum político corrupto que ganha o Céu, apenas para engrossar quadrilha. Há que se informar disto antes de bater, pô!

  7. A maior parte dos militares são de salários muito baixos na faixa de uma empregada doméstica de classe média de uma grande capital. Alguns ficam pouco tempo como médicos por exemplo. Não vai ter acúmulo de pensões pagarão mais e a aposentadoria será mais tarde. Eles não são trabalhadores normais não tem benefícios CLT. O pior custo está no servidor público e político.

    1. Vc está mal informada. Não existe acúmulo de pensões, o pensionista tem que escolher com qual pensão deseja ficar, se houver direito a mais de uma.

    2. Acúmulo de pensões, o que é isto? Provavelmente alguma jaboticaba que apenas os militares conhecemos.

  8. Enquanto isso bastaria uma canetada para recuperar 350 billhões qwue vão anualmente para subsídios, a maioria dos quais improdutivos e que beneficiam somente uns poucos. Guedes prometeu acabar com isso, mas acho que o Bolso está com medo.

    1. Isto!...MAS, não esqueçamos que há subsídios estéreis que engrossam o caixa de certos setores, como o Automobilístico (p. ex) e “outros”, como o setor produtivo RURAL rs. Que no caso da Produção de bens de Primeira Necessidade, como ALIMENTOS, tem muitos países subsidiando até a TAXA ZERO (só a exemplo, nos EUA se chega a PAGAR para agricultor NÃO PLANTAR quando a safra ESTIMADA for muito alta, afim de garantia e Regulação de Preço ‘ao produtor’, evitando perdas de valor e desestímulo ao Setor.

  9. baseado na renda media do aposentado privado, acho que essa economia ainda é timida, talvez estejam mantendo privilegios a algumas categorias.

  10. Mais da metade dos militares vai para a inatividade antes dos 49 anos, levando o último salário (integralidade). Tem que acabar com esse privilégio perverso e imoral, que não existe em nenhum outro lugar do mundo. Nós EUA, para obter 100% de reposição é necessário 40 anos de serviço.

  11. Reforma com apenas 10 bilhões de economia é um absurdo! Tem que atacar os privilégios dos militares também, ora. Acabar com a integralidade dos militares.

  12. Que venha a reforma previdenciária; que todos os setores e segmentos da sociedades colaborem e que possamos focar em outras questões / áreas que, como essa, são fundamentais para colocar o País nos trilhos. E que, principalmente, nossas autoridades de todas as esferas exerçam suas funções com o devido dever cívico. Avança, Brasil!

    1. Concordaria com o aumento do desconto dos militares para a previdência, mas somente se os civis também mantivessem seus descontos após a aposentadoria.

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