Doleiro delator da Lava Jato autorizado a ir para o semiaberto
28.06.19 19:42
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, autorizou o doleiro Lúcio Bolonha Funaro (foto), que cumpre prisão em regime domiciliar, a ir para o regime semiaberto.
O juiz considerou que Funaro, um dos principais delatores da Lava Jato, teve bom comportamento quando cumpriu o tempo de prisão em regime fechado que foi acertado no acordo de colaboração premiada. Ele começou a cumprir a sentença no presídio da Papuda, em Brasília.
Funaro terá de cumprir o regime semiaberto durante dois anos, tendo de se recolher entre as 22 horas e as 6 horas do dia seguinte nos dias úteis e por todo o fim de semana e nos feriados. A cada seis meses, o doleiro poderá ficar três dias em locais diferentes, desde que avise antes a Justiça.
O Ministério Público Federal foi favorável à progressão do regime do delator da Lava Jato. Ele também terá de realizar serviços comunitários e só poderá viajar dentro do país, a trabalho e mediante comunicação prévia à Justiça.
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Tai, o crime compensa.Quem foi o autor dessa lei?!
No Brasil o crime sempre compensou e compensa. Principalmente o colarinho branco. Se , por acaso for pego, alguns pouquíssimos anos ou meses de prisão leve, e estará livre para usufruir do capital. E esse é o Brasil de sempre. Que nunca se livrará desta Praga.
Ele devolveu os lucros obtidos com as transações feitas por ele? Qual o controle sobre suas próximas atividades ?
Disse o Juiz que determinou o regime semiaberto que o doleiro teve boa conduta durante a prisão domiciliar. Prisão cumprida em sua mansão em Vargem Grande do Sul, com piscinas, quadra de tênis, heliporto e extensa área verde. Será que ele lavou a louça diariamente, cortou grama, limpou a piscina, passou bronzeador direitinho? Diz o Juiz que ele realizou "trabalhos manuais" (Estadão, 29/7/19, p. A12). Piada, não?
Brazil país da impunidade
O cara lavou dinheiro pra caramba! Recebeu recurso público. Enfim, um sujeito desse naipe dever ficar preso por muitos anos
E assim caminha o País da impunidade