Dois candidatos locais são assassinados no México
A campanha para as eleições gerais no México foi marcada nesta segunda-feira, 2 de abril, pelo assassinato de dois candidatos locais no município de Celaya, a 250 km da Cidade do México. As vítimas foram Bertha Gisela Gaytán (foto), então candidata do presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO) para a prefeitura, e Adrián Guerrero, um...
A campanha para as eleições gerais no México foi marcada nesta segunda-feira, 2 de abril, pelo assassinato de dois candidatos locais no município de Celaya, a 250 km da Cidade do México.
As vítimas foram Bertha Gisela Gaytán (foto), então candidata do presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO) para a prefeitura, e Adrián Guerrero, um candidato a vereador.
"É um dia triste porque ontem assassinaram a candidata à prefeitura de Celaya. Estes acontecimentos são muito lamentáveis, há pessoas que lutam para fazer valer a democracia", disse AMLO no início de sua coletiva de imprensa nesta segunda.
O crime ocorreu na comunidade de San Miguel Octopan, em Celaya. Outras três pessoas acabaram feridas.
Nenhum suspeito foi detido até o meio da tarde desta segunda.
Diego Sinhue Rodríguez, governador do estado de Guanajuato, onde fica Celaya, também se pronunciou sobre o caso.
"O covarde ataque que tirou a vida da candidata Bertha Gisela Gaytán em Celaya não ficará impune, minhas mais profundas condolências às suas. Condeno firmemente este ato desumano e reitero o meu total compromisso para que o Estado coordene os esforços de todos os níveis de Governo nos processos eleitorais e, assim, aqueles que neles participam tenham a proteção necessária", publicou Sinhue Rodrígez em seu perfil no X, antigo Twitter.
Violência no México
Guanajuato, considerado o estado mais violento do México, relatou mais de 3.000 homicídios só em 2023.
A morte de Gaytán ocorreu no mesmo dia em que ela iniciou oficialmente a sua campanha eleitoral.
A violência relacionada ao crime organizado no México afeta políticos de diversos espectros, especialmente aqueles que ocupam ou estão concorrendo a cargos municipais e estaduais.
Em um relatório recente, a consultoria Laboratório Eleitoral apontou que, de 4 de junho de 2023 a 26 de março de 2024, 50 pessoas foram assassinadas em contextos de violência eleitoral, incluindo 26 candidatos.
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Comentários (1)
Odete6
2024-04-03 08:23:29Não é possível que, em pleno século XXI, a América Latina continue sendo esse inacreditável celeiro de "perfeitos-idiotas-"mandões"-covardes-latino-americanos"!!!! Com o perdão por todas as redundâncias.