Anvisa autoriza uso emergencial de novas doses da Coronavac
Em conformidade com a orientação da área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Diretoria Colegiada da autarquia autorizou nesta sexta-feira, 22, o uso emergencial e temporário de 4,8 milhões de doses da Coronavac, envazadas pelo Instituto Butantan com base na matéria-prima fornecida pelo laboratório chinês Sinovac. A diretora-relatora do pedido, Meiruze Freitas, ainda...
Em conformidade com a orientação da área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Diretoria Colegiada da autarquia autorizou nesta sexta-feira, 22, o uso emergencial e temporário de 4,8 milhões de doses da Coronavac, envazadas pelo Instituto Butantan com base na matéria-prima fornecida pelo laboratório chinês Sinovac.
A diretora-relatora do pedido, Meiruze Freitas, ainda estendeu a permissão a futuros estoques do imunizante. "Manifesto-me pela aprovação de eventuais novos pedidos de uso emergencial nos moldes aprovados até o momento. Ou seja, as vacinas sendo importadas prontas da Sinovac, ou o granel da vacina formulado e estéril sendo importado da Sinovac para o envaze e acondicionamento no Instituto Butantan", sugeriu.
A aprovação segue condicionada à apresentação pelo Instituto Butantan do relatório de imunogenicidade até 28 de fevereiro. O documento indica a capacidade do imunizante de provocar uma resposta imune.
“A vacina Coronavac atende aos critérios necessários de qualidade, segurança e eficácia para o uso emergencial. Da mesma forma, como no estudo anterior, faço uma ressalva a um ponto crítico que requer abordagem complementar quanto ao estudo de imunogenicidade", destacou Meiruze.
O aval não permite a vacinação em massa dos brasileiros. Para isso, os laboratórios precisam conquistar o registro definitivo dos imunizantes. Neste momento, serão inoculados somente integrantes dos grupos prioritários, como profissionais da saúde e idosos.
O diretor Romison Mota acompanhou o voto da farmacêutica. O economista considerou a urgência com base em alguns aspectos, como o fato de as vacinas serem a forma "mais eficaz" de se prevenir e controlar doenças infecciosas e o grave cenário de pandemia, com o indicativo de colapso dos sistemas de saúde público e privado.
Terceiro a falar, Alex Campos reforçou o coro. "Essa deliberação apenas reforça o trabalho técnico da agência na análise das vacinas e não se trata de mera e desnecessária burocracia", afirmou.
A diretora Cristiane Rose Jourdan Gomes acompanhou o voto da relatora e ressaltou que "as vacinas deverão, no tempo mais breve possível, chegar à população brasileira através do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde".
O diretor-presidente da agência reguladora, Antonio Barra Torres, foi o último a se posicionar.
Os diretores nortearam-se pelos relatórios apresentados pelas áreas de medicamentos, que avalia os estudos clínicos e de eficácia e segurança; e de certificação de Boas Práticas de Fabricação, que verifica se os locais de produção da vacina têm condições adequadas.
A decisão passa a valer a partir do momento em que os laboratórios forem comunicados. A autorização será publicada no portal da Anvisa.
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Comentários (4)
Lucia
2021-01-22 18:33:55Graças a Deus.!. Viva vacina.!. Falta Bolsonaro cair
SONIA
2021-01-22 17:26:31Graças a Deus consegui desligar a Tv . Tirei a Globolixo e a CCn lixo da minha casa. Não queria tirar a Cruzoe mas fico chateada com os comentários, não reportagem, que vcs postam.
Lucia
2021-01-22 17:08:28Parabéns ao Diretor Presidente da ANVISA, Almte. Barra Torres pelo sua aprovação da Coronav. Antes de ser amigo de Bolsonaro, ele é um médico que fez o Juramento de Hippocrates e como tal, se posicionou.
Cesar
2021-01-22 16:58:47Aproveito, não quero receber aletas e nada da Crusoé. Estou buscando notícias noticias fatos, não narrativas.