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Boris Johnson diz que variante britânica do coronavírus pode ser mais letal

22.01.21 16:03

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson (foto), disse nesta sexta, 22, que a variante do coronavírus encontrada em seu país aparenta ser mais letal do que a versão original.

Além de se espalhar mais rapidamente, agora também parece que há alguma evidência de que a nova variante — aquela que foi identificada pela primeira vez em Londres e no sudeste do país — pode estar associada a um maior grau de mortalidade.
É em grande parte o impacto dessa nova variante que explica o fato de o sistema público estar sob um pressão tão intensa“, disse Johnson em uma coletiva de imprensa.

O conselheiro científico do governo, Patrick Vallance, afirmou que até agora não se observou uma diferença nas chances de sobrevivência entre as pessoas que foram internadas em hospitais com uma ou outra cepa. Mas há nuances quando se olha para os dados das pessoas que testaram positivo para o coronavírus. “Se considerarmos as pessoas com 60 anos, o risco médio, para cada mil infectados, é de que 10 deles infelizmente irão morrer por causa do coronavírus. Com a nova variante, para mil infectados, 13 ou 14 podem morrer“, disse Vallance.

Sobre vacinas, Johnson afirmou que as duas que estão sendo aplicadas no Reino Unido — a da Pfizer e a da AstraZeneca — são eficientes contra a nova variante do coronavírus. Contudo, Vallance afirmou estar preocupado com as cepas que surgiram no Brasil e na África do Sul. “Com as campanhas de vacinação ocorrendo no Brasil e na África do Sul, nós vamos descobrir o quão eficientes são as vacinas. Essas variantes do vírus têm algumas diferenças no formato, que podem significar que elas são reconhecidas de maneira diferente pelos anticorpos e portanto — os exames de laboratório estão mostrando — podem ser menos suscetíveis às vacinas. Mas é muito cedo para dizer qual efeito a vacinação terá nas pessoas. Vale lembrar que as vacinas têm produzido um nível muito alto de anticorpos, o que poderia ajudar a superar esse problema. Não sabemos a resposta, mas é algo que nos preocupa.”

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  1. Macron afirmou que a soja brasileira era cultivada sobre área desmatada. Foi fragarosamente desmentido pelo governo e por especialistas do setor. Agora, dizem que temos a cepa do vírus que PODE ser imune às vacinas... ou seja: "Não comprem soja, carnes, produtos brasileiros em geral...podem estar contaminadas por virus que as vacinas q nós, europeus, tomamos são completamente ineficazes...querem ferrar a gente de todo lado. E ainda tem bocó se perguntando pq a B3 se descolou de Wall Street...

    1. Desmentido? Kkkkkkkkkkkk. Qualquer pessoa de bom senso sabe que a soja sai de áreas desmatadas ilegalmente. Há vários áridos em revistas científicas mostrando este fato. Portanto, deixe de mentir. Sobre a variante brasileira, ela é de Manaus e já foi transferida para o Japão. Daqui a pouco chegará no sul maravilha e os resultados são imprevisíveis.

  2. Essa declaração pode até ser comprovada, no futuro próximo. Mas, por agora, é só achismo, parece, tenho a impressão etc etc. Não mostrou nenhuma comprovação científica. Assim como o nosso “suposto tratamento precoce” não deveriam divulgar. Sem a comprovação científica só serve para criar mais pânico. E já tô de sac.... cheio de tanto achismo.

    1. Certíssimo. Políticos, jornalistas e afins, todos tem q aprender a ficar calados quando o assunto é ciência. Só sai merda e Bolsonaro é o exemplo perfeito. Hoje mesmo um jornalista da JP tava lendo a bula da CoronaVac e dando a sua impressão totalmente equivocada sobre a mesma. Quem prescreve medicação como eu deve ficar atônito!

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