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Dezenas de mulheres apontam Mohamed Al-Fayed como predador sexual

Morto em 2023, ele foi dono da Harrods e pai do último namorado da princesa Diana e agora é acusado de estupros e assédios

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Redação Crusoé
2 minutos de leitura 20.09.2024 12:24 comentários 0
Foto: Reprodução

Mohamed Al-Fayed, que morreu em 2023, aos 94 anos, foi celebrado em vida como dono da loja de departamentos Harrods e do time Fulham Football Club. Foi também pai de Dodi Al-Fayed, o último namorado da princesa Diana. Nesta quinta-feira, 19, ele surgiu sob uma luz diferente num documentário da rede britânica BBC: como estuprador e assediador de suas funcionárias.

A BBC reuniu 20 mulheres. Cinco delas disseram ter sofrido estupro e 15, terem sido assediadas pelo então patrão. Uma delas afirmou ter sido estuprada quando adolescente no apartamento de Fayed, em um prédio de luxo em Londres. “Mohamed Al Fayed era um monstro, um predador sexual sem bússola moral", diz ela no documentário.

Outra, identificada como Gemma, contou ter sido estuprada no apartamento de Fayed em Paris. Em seguida, ele a teria forçado a se lavar com desinfetante. "Obviamente, ele queria apagar qualquer vestígio dele em mim", disse ela.

Nesta sexta, 20, o número de possíveis vítimas subiu para 37. Advogados que representam as mulheres organizaram uma entrevista coletiva e anunciaram o propósito de instaurar um processo de indenização contra a Harrods, onde um sistema para selecionar mulheres jovens para Fayed e acobertar seus abusos teria sido organizado.

Um dos advogados comparou o caso de Fayed aos do apresentador de televisão Jimmy Savile, do magnata americano Jeffrey Epstein e do produtor de cinema Harvey Weinstein, que foram processados por crimes sexuais.

Segundo o advogado Dean Armstrong, Fayed se equipara a Savile porque “as instituições onde trabalhavam sabiam de seu comportamento". A similaridade com Epstein se deve ao fato de que eles se beneficiaram de um esquema de recrutamento de mulheres, "algumas delas muito jovens". A comparação com Weinstein decorre de ambos estarem "no topo de uma organização, abusando do próprio poder".

Em resposta ao documentário da BBC, a Harrods, que deixou de ser controlada por Fayed em 2010, se pronunciou: “Estamos horrorizados com as alegações de abusos perpetrados por Mohamed Al Fayed. Foram ações de um indivíduo decidido a abusar de seu poder onde quer que estivesse e condenamos esse comportamento nos termos mais enfáticos. Também reconhecemos que ao longo do tempo falhamos, como empresa, em apoiar as funcionárias que foram suas vítimas e por isso pedimos desculpas."

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