Delegado da Polícia Federal será o novo presidente da Funai
O presidente Jair Bolsonaro (foto) escolheu o delegado da Polícia Federal Marcelo Augusto Xavier como novo presidente da Funai, a Fundação Nacional do Índio. Ele foi indicado pela bancada ruralista, que havia pressionado Bolsonaro a demitir o general Franklimberg de Freitas do posto em junho. A escolha de Xavier foi confirmada pelo novo ministro da...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) escolheu o delegado da Polícia Federal Marcelo Augusto Xavier como novo presidente da Funai, a Fundação Nacional do Índio. Ele foi indicado pela bancada ruralista, que havia pressionado Bolsonaro a demitir o general Franklimberg de Freitas do posto em junho.
A escolha de Xavier foi confirmada pelo novo ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, durante almoço com integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária nesta terça-feira, 9. A nomeação deve sair no Diário Oficial da União nos próximos dias.
Durante o governo Michel Temer, Xavier atuou como ouvidor da Funai. Na época, causou polêmica ao pedir, por escrito, à PF que adotasse "providências persecutórias" contra indígenas e ONGs em Mato Grosso do Sul que "arregimentam mulheres, crianças e idosos".
O delegado também chegou a pedir ao Comando da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul que fizesse "o patrulhamento ostensivo e atividades correlatas" para impedir que índios da etnia guarani-caiová entrassem em propriedades rurais sobre as quais reivindicam a posse.
Antes de ser ouvidor, o delegado atuou como assessor da Comissão Parlamentar de Inquérito da Funai e do Incra, criada pela bancada ruralista na Câmara. O colegiado foi presidido pelo deputado Alceu Moreira, do MDB do Rio Grande do Sul, atual presidente da FPA.
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Comentários (10)
Miguel
2019-07-10 11:43:00Começando a colocar ordem na taba, parabéns.
RUBENS
2019-07-09 20:05:21Comunistas precisam de massa de manobras, assim como faz com a massa de pobres de favelas , sem tetos ,sem terra.
Marcus
2019-07-09 18:10:48Só quero entender um ponto da LEI, se é que alguem é capaz de explicar. Porque, um cidadão que adquiriu uma propriedade livre e desembaraçada, com escritura registrada em cartório, detendo título de propriedade, em local até então sem nenhum indícil ou reivindicação de área indígena, após perde-la em função de um estudo antropológico (geralmente manipulado), não tem direito a indenização? (Só tem direito sobre benfeitorias). Que mal fez para, sozinho, pagar por um erro que não é seu?
Benedito
2019-07-09 17:42:51Os índios não perderam a guerra para os portugueses há mais de 500 anos?
JOSE
2019-07-09 17:30:27a crusue está sem conteúdo pq os diretores esta dando ênfase ao Oantogonista+ e que assinante daquela nao pode acessar então fizeram q daria 90 dias mas so q nao funciona a senha
LuisR
2019-07-09 17:22:59Esse Incra tem passado... MST invade, sai, invade, sai. Montam acampamento na beira da estrada/ fazenda. Forró e churrasco de bois e carneiros logo encontrados depois da cerca. Padres pedem ajuda à população da cidade vizinh, que ajuda. Incra negocia as terras até comprar. Esse é o momento crucial! Sou testemunha que tem muita gente séria que quer trabalhar e trabalha quando recebem as terras, mas esses não tinham idéia do que rolava nos bastidores
VALÉRIA
2019-07-09 17:20:00Até hoje me pergunto qual é o objetivo de manter os indígenas analfabetos, sem roupa, sem casa, sem comida ... a quem interessa!? Sei a resposta, mas é melhor não dizer...
Edvaldo
2019-07-09 17:15:38Parabéns. Tem que colocar mesmo é gente de fibra que imponha respeito e autoridade.
Edvaldo
2019-07-09 17:14:07Parabéns! Está em boas mãos . Tem que indicar mesmo é gente de fibra, que não dá moleza e que imponha respeito e autoridade.
Paulo
2019-07-09 17:12:02Será que os índios vão ter seus direitos preservados e respeitados?