Crusoé 343: Os homens que barraram o golpe
Como os então comandantes do Exército e da Aeronáutica resistiram às pressões de Bolsonaro, militares e ativistas
A reportagem de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Felipe Moura Brasil, destaca como o general Marco Antônio Freire Gomes, então comandante do Exército, e o tenente brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Jr., então comandante da Aeronáutica, resistiram a pressões de Jair Bolsonaro, militares e ativistas para que anuíssem com um golpe de Estado travestido de medida constitucional, como Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Estado de Defesa, Estado de Sítio, ou intervenção militar por interpretação “anômala”, como diz a PF, do artigo 142.
Os relatórios são fartos em evidências neste sentido, porque, além de ambos terem confirmado em depoimento a postura adotada em reuniões realizadas após o segundo turno de 2022, policiais encontraram as minutas de decreto apresentadas pelo então presidente, bem como mensagens de investigados atestando e lamentando a recusa de anuência, bem como determinando retaliação.
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