Casa Branca/Benjamin Applebaum

Contagem de votos do Colégio Eleitoral deve ter objeções de republicanos

06.01.21 07:28

O Congresso americano fará nesta quarta, 6, a contagem dos votos do Colégio Eleitoral. A cerimônia será presidida pelo vice-presidente Mike Pence (foto), que irá confirmar os votos dos 50 estados americanos, em ordem alfabética.

Após anunciar os resultados em um estado, Pence deverá perguntar se há alguma objeção. Para que possa ser considerada, uma objeção precisa ter sido enviada por escrito e ter a assinatura de um deputado e de um senador. Caso algum dos pedidos cumpra com o requisito, então deputados e senadores se reúnem nas duas casas, separadamente, e fazem uma votação. A última vez que isso aconteceu foi em 2005, na confirmação da vitória de George W. Bush.

Para que uma objeção seja aprovada, é preciso contar com a maioria dos votos nas duas casas. Considerando que os democratas são maioria na Câmara dos Representantes, todas deverão ser rejeitadas.

A possibilidade de que esta seja uma sessão legislativa atribulada é grande, uma vez que treze senadores republicanos já afirmaram que irão apresentar objeções. Outro ponto a se considerar é que, embora Pence tenha uma função protocolar, o vice estará sob intensa pressão. Em um comício na Geórgia nesta segunda, 4, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que “não gostaria tanto” que Pence oficializasse o nome do democrata Joe Biden como o vencedor da eleição.

No Twitter, Trump foi mais direto: “O vice-presidente tem o poder de rejeitar eleitores escolhidos de maneira fraudulenta“. Nesta quarta, 6, o presidente publicou uma nova mensagem, dizendo que, se Mike Pence ajudar, os republicanos poderão ganhar a presidência. “Muitos estados desejam cancelar a certificação do erro que cometeram ao certificar números incorretos e até mesmo fraudulentos. Mike pode voltar atrás nisso!“, escreveu Trump. Segundo o jornal New York Times, Pence teria dito ao presidente que não tem poder para anular a eleição presidencial

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  1. Crusoé repete a ladainha da imprensa americana ligada ao Partido Democrata. Nenhuma menção às inúmeras irregularidades que ocorreram em seis estados americanos. Desde decisões inconstitucionais dos organizadores das apurações até denúncias de fraudes, tanto em aceitar votos pelo correio fora do prazo, impedir fiscais do partido republicano nos ambientes de apuração, software dominium (novo nome da smartmatic) desviando votos, conexão de salas de apuração com computadores no exterior, etc....

    1. Patriota, poupe-nos de comentários vazios. Tente aprofundar-se nas leituras e tente acordar.

    2. Cara, então todo o FBI e a Agência Nacional de Segurança são mancomunados com a fraude, 100% com membros democratas?! Parabéns pela fantasia, daria um roteiro de filme... ACORDA!

  2. Ainda não aceitaram a derrota? Vão ficar nesse nhem-nhem-nhém até quando, até as próximas eleições presidenciais? Não existe nada pior do que um mau perdedor. Coisa infantil.

  3. O advento de psicopatas funcionais na política (Lula, Bolsonaro, Trump e cia ltda), me fez rever a história da ascensão do Nazismo nas décadas de 20 e 30, para entender melhor como pessoas, boa parte delas educadas e cultas, passam a ser seguidoras de lunáticos e deixam de ter qualquer censo crítico e conexão com a realidade. Como diz o ditado, a história se repete...

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