Congresso quer nova rodada do auxílio com quatro parcelas, diz Pacheco
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (foto), do DEM de Minas Gerais, afirmou nesta sexta-feira, 12, que o parlamento deseja que a nova rodada do auxílio emergencial tenha quatro parcelas, pagas de março a junho. O senador pronunciou-se após uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e os ministros da Economia, Paulo Guedes,...
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (foto), do DEM de Minas Gerais, afirmou nesta sexta-feira, 12, que o parlamento deseja que a nova rodada do auxílio emergencial tenha quatro parcelas, pagas de março a junho. O senador pronunciou-se após uma reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Secretaria de Governo, Luiz Ramos.
De acordo com Pacheco, em meio ao recrudescimento da crise do novo coronavírus as "prioridades absolutas" são a vacinação da população e a concessão do benefício. "A nossa expectativa é que haja o auxílio, que seja suficiente para alcançar o maior número de pessoas, com a responsabilidade fiscal que é preciso ter no Brasil. Nossa expectativa é que possamos ter nos meses de março, abril, maio e, eventualmente, num quarto mês, o de junho, o auxílio emergencial", disse, sem citar valores.
Para viabilizar o pagamento, Pacheco reconheceu que o Congresso tem de "fazer seu papel" e mencionou, sem entrar em detalhes, que o parlamento deve incluir na proposta de Emenda à Constituição do Pacto Federativo uma "cláusula de calamidade pública". O senador adiantou que conversará sobre o assunto com o relator do projeto, Márcio Bittar.
"Vou submeter ao Colégio de Líderes na quinta-feira essa proposta, para que a gente possa adiantar essa pauta no Senado e, no início do mês de março, devemos ter uma definição disso", informou. "Acredito que teremos um resultado muito positivo, que é conciliar o interesse público de ter o socorro às pessoas vulnerabilizadas com responsabilidade fiscal."
Ao lado de Pacheco, Guedes afirmou que "avançaram bastante" na pauta. "É extraordinariamente construtivo o clima entre Congresso e o governo", declarou. "Estamos todos na mesma luta: vacina em massa, auxilio emergencial o mais rápido possível e as reformas, particularmente essa do marco fiscal, que garante que vamos enfrentar essa guerra sem comprometer as futuras gerações."
Na quinta-feira, Guedes havia cobrado do Congresso um novo Orçamento de Guerra, que põe fim às amarras legais para a ampliação dos gastos públicos durante a crise.
No ano passado, o parlamento avalizou o regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações. A medida teve validade até o fim do estado de calamidade pública no país, encerrado em 31 de dezembro de 2020. Para a aprovação de uma segunda versão da proposta de Emenda à Constituição, Guedes precisa dos votos de 308 deputados e 41 senadores.
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Comentários (3)
Maria
2021-02-12 16:39:31Não entendo pq não obriga quem recebeu o auxílio indevidamente devolver (quem autorizou tb é responsável) e faz quem compra churrascos, cervejas, vinhos e lagostas pagarem o que comem como faz todo ser humano.
JOHN GALT
2021-02-12 16:08:21Este Paulo Guedes só sabe ficar gritando GUERRA, GERRA, GUERRA. Não fez o dever de casa quanto às reformas. Não conseguiu privatizar nada. Agora fica igual uma galinha depois de botar: GUERRA, GUERRA, GUERRA. Paulo Guedes não moveu uma palha para às vacinas. Agora quer novamente um cheque em branco para gastar, sem nenhuma proposta de cortar custos. As novas gerações pagarão a conta da sua incompetência.
Claudio
2021-02-12 16:03:21É isso aí !! Reformas e Privatizacoes que fiquem p 2023 !!!