China recua e diz respeitar soberania de ex-membros da URSS
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou nesta segunda-feira, 24, que Pequim respeita o status dos ex-membros da União Soviética como nações soberanas. A declaração foi dada após o embaixador da China em Paris, Lu Shaye (foto), dizer, em entrevista a uma emissora de TV francesa na sexta, 21, que os países que pertenciam...
O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou nesta segunda-feira, 24, que Pequim respeita o status dos ex-membros da União Soviética como nações soberanas.
A declaração foi dada após o embaixador da China em Paris, Lu Shaye (foto), dizer, em entrevista a uma emissora de TV francesa na sexta, 21, que os países que pertenciam à antiga URSS “não têm status real no direito internacional porque não há acordo internacional para materializar seu status soberano.”
Lu acrescentou que a Crimeia pertencia ao território russo e foi oferecida à Ucrânia por Nikita Khrushchev, ex-líder soviético.
A posição do embaixador provocou uma reação em cadeia dos países europeus, por assentir com a invasão da Ucrânia, que para o presidente russo Vladimir Putin não deve existir como país independente. A frase de Lu também gerou insegurança para vários países europeus, que temem ser invadidos pela Rússia, como a Finlândia e os países bálticos.
Falando antes de uma reunião em Bruxelas, o ministro das Relações Exteriores tcheco, Jan Lipavsky, disse que os comentários de Lu eram “totalmente inaceitáveis”.
Segundo o ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, os três países bálticos convocariam representantes chineses para pedir esclarecimentos sobre a declaração.
O ministro das Relações Exteriores de Luxemburgo, Jean Asselborn, disse que os comentários de Lu foram um “erro”.
A França expressou, ainda no domingo, sua “total solidariedade” a todos os países aliados afetados, dizendo que eles adquiriram sua independência “após décadas de opressão.”
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Comentários (3)
Clovis
2023-04-25 21:26:21Este discurso do embaixador chinês na França está de acordo com o que pensa Xi Jinping, pois a China pretende invadir Taiwan, um país democrático e próspero, num ato semelhante ao que o ditador Putin fez com a Ucrânia. Sempre comento que a China deveria ser varrida do mapa das negociações com países democráticos até se tornar uma democracia.O mundo democrático deveria retirar todas as suas empresas da China, pois além de usarem a mão de obra escrava chinesa, os chineses copiam a tecnologia.
Homero
2023-04-24 19:21:40Estes comunas chineses não honram o passado milenar da civilização chinesa. Bando de brucutus.
Maria
2023-04-24 16:29:14É um tal de dizer que não disse o que acabou de falar, todo mundo é idiota.