CGU constata irregularidades em nomeações para conselhos de estatais
A indicação de aliados políticos sem qualificação técnica para os conselhos de empresas públicas é uma prática antiga, que persiste na gestão de Jair Bolsonaro. Os jetons pagos nas estatais viraram uma complementação salarial de altos funcionários do Executivo, de ministros e de amigos dos poderosos. A irregularidade de parte das indicações feitas pelo atual...
A indicação de aliados políticos sem qualificação técnica para os conselhos de empresas públicas é uma prática antiga, que persiste na gestão de Jair Bolsonaro. Os jetons pagos nas estatais viraram uma complementação salarial de altos funcionários do Executivo, de ministros e de amigos dos poderosos. A irregularidade de parte das indicações feitas pelo atual governo foi constatada em uma auditoria recém-concluída pela Controladoria-Geral da União.
A CGU identificou que membros de conselhos de administração de empresas estatais foram nomeados em desacordo com o que diz a lei. A Controladoria realizou uma auditoria em 15 empresas estatais e identificou seis conselheiros nomeados que não atendiam a nenhuma das exigências para ocupar os cargos. O maior número de representantes escolhidos em descumprimento à lei foi identificado na Casa da Moeda, segundo a CGU.
A legislação que rege as estatais obriga que os escolhidos tenham ao menos um dos requisitos descritos em uma lista que inclui 10 anos na área de atuação da empresa e quatro anos em cargo de diretor, conselheiro de administração, ou membro de comitê de auditoria, de docência ou pesquisa na área de atuação da estatal, ou como profissional liberal em atividade vinculada ao setor.
A CGU constatou que, das 15 estatais, só quatro realizam o chamado background check, procedimento de checagem das informações pessoais e profissionais dos candidatos. Sete empresas auditadas fizeram consultas simples em sites da internet e quatro não realizaram nenhum tipo de checagem para verificar se os candidatos cumpriam as determinações legais.
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Comentários (9)
Fernando Antonio Freire de Andrade
2021-06-14 21:03:39E a avdntura continua. Nada se cumpre e nada se altera. Submissão criminosa em despeito mandamentos regulamentares.
Odete6
2021-06-14 15:59:38Que coisa hoooorrorooosa tanta imoralidade na condução das estatais, na verdade, sabemos todos, generalizadamente do que é público.... a gente fica cada dia mais perplexa.... e os ""nomeados"" são ""conselheiros""... imagine-se as ""condutas"" dos ""conselheiros""!!!....
Wanderlei
2021-06-14 13:59:08Privatização foi, é e será a solução para essa bagunça.
MARCOS
2021-06-14 12:29:26A corrupção e a gastança continua.
ANTONIO
2021-06-14 10:45:44Para ser nomeado basta ser amigo do Mito.
Wesley
2021-06-14 10:42:16Uma estupidez
Julio
2021-06-14 10:40:24Puxa ,que marcação cerrada heim de 15 empresas com no mínimo acredito eu que por volta de 90 pessoas só seis foram reprovadas, como eram nos desgovernos anteriores
Luiz Filipe Bandeira Alves dos Santos
2021-06-14 10:24:32A matéria poderia ao menos informar o nome das estatais? Ou pelo menos um exemplo? Ou uma referência para a fonte? Assim a gente pode fazer um fact-checking.
Jose
2021-06-14 10:07:32Estao passando a boiada, como sempre! Governo decente? Kkkkkkk. Governo honesto? Kkkkkkkkkkk. Nova política? Kkkkkkkkkkkkk. E ainda há seres bestiais que passeiam de moto jegue apoiando o genocida!