Candidatos declaram ao TSE guardar até R$ 1 milhão em espécie
Mesmo com tantos bancos no mercado financeiro, muitos políticos ainda preferem guardar dinheiro em casa. Candidatos a prefeito e vereador em diferentes cidades do país declararam ao Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, possuir até 1 milhão de reais em espécie armazenados em suas residências ou escritórios. É o caso do deputado estadual Márcio Fernandes (foto),...
Mesmo com tantos bancos no mercado financeiro, muitos políticos ainda preferem guardar dinheiro em casa. Candidatos a prefeito e vereador em diferentes cidades do país declararam ao Tribunal Superior Eleitoral, o TSE, possuir até 1 milhão de reais em espécie armazenados em suas residências ou escritórios.
É o caso do deputado estadual Márcio Fernandes (foto), do MDB do Mato Grosso do Sul. Candidato a prefeito de Campo Grande, o emedebista declarou ao tribunal a quantia de 1.075.000,00 em espécie. Veterinário e empresário, Fernandes está em seu quarto mandato como parlamentar.
Em Manaus, o ex-governador Amazonino Mendes, que disputa a Prefeitura da capital pelo Podemos, declarou 200 mil reais em espécie, de um total de 4,7 milhões em bens descritos. Quem guarda mais dinheiro do que ele em casa é o neto do ex-presidente José Sarney. Candidato a prefeito em São Luís, no Maranhão, Adriano Sarney, do PV, afirmou ter 307 mil reais em espécie.
Na capital paulista, o prefeito Bruno Covas, do PSDB, candidato à reeleição, também informou armazenar dinheiro vivo. O tucano disse possuir 10 mil reais, praticamente 10% de todo o patrimônio reportado ao TSE. Entre os vereadores, um dos que mais mantêm valores em espécie é o ex-presidente da Câmara Municipal Milton Leite, do DEM, principal aliado de Covas. O democrata declarou guardar 150 mil reais e 36 mil dólares em notas.
No Rio de Janeiro, o vereador Carlos Bolsonaro (foto), filho 02 do presidente Jair Bolsonaro, informou à corte eleitoral ter com ele 20 mil reais em espécie, mesmo valor que disse possuir na eleição de 2016, quando se elegeu pelo PSC. Agora, Carluxo será candidato pelo Republicanos.
Guardar dinheiro vivo em casa não é crime e a declaração pública dos recursos trata-se de um indicativo de transparência. Mas o armazenamento de quantias acima de 10 mil reais recebe um controle maior dos órgãos de fiscalização, porque transações com valores em espécie costumam ser feitas por quem pretende ocultar a origem ilícita dos recursos.
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Comentários (5)
Magdalena
2020-09-25 14:21:29Daqui a pouco os ladrões vão ficar assanhados pra visitar estes personagens de ficção com tanto $$ vivo embaixo do colchão
MARIO
2020-09-25 06:54:28Tudo fruto de rachadinhas! O TSE não deveria aceitar despesas pagas em espécie!
Paulo
2020-09-24 20:33:24Tudo dinheiro de falcatrua, sem nenhuma dúvida. Em tempos de pagamentos on-line, pra que guardar dinheiro em casa e correr riscos. E o Sarney, velho corrupto sem vergonha, já está emplacando o neto na política. A roubalheira continua. E tem idiota que vota nesta gente. Qdo que o brasileiro vai acordar?
José S.
2020-09-24 20:23:45Sr. Fábio, eu aconselharia ao ao senhor antes de escrever isso, falasse com GUARDA-LIVROS
Rodrigo.
2020-09-24 19:50:54Cabe a receita Federal descobrir a origem seja de real ou dólares estando em acordo com a legislação cada um do seu dinheiro o que quiser pois uns transformam em casas, apartamentos, carros, lanchas ou até joias.