Câmara aprova PEC que dribla teto de gastos e viabiliza auxílio de Bolsonaro
Com um placar apertado, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira, 4, o texto-base da PEC dos Precatórios, que dribla o teto de gastos -- limite de despesas do governo -- e viabiliza a implantação do Auxílio Brasil, a versão turbinada do Bolsa Família prometida pelo presidente Jair Bolsonaro, em pleno ano eleitoral....
Com um placar apertado, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira, 4, o texto-base da PEC dos Precatórios, que dribla o teto de gastos -- limite de despesas do governo -- e viabiliza a implantação do Auxílio Brasil, a versão turbinada do Bolsa Família prometida pelo presidente Jair Bolsonaro, em pleno ano eleitoral.
Liderada pelo presidente da casa, Arthur Lira (foto), a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional flexibiliza o teto de gastos e desobriga o governo de pagar integralmente suas dívidas judiciais, abrindo espaço no Orçamento para bancar o auxílio de 400 reais para cerca de 20 milhões de pessoas no ano que vem. A PEC ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara e ser aprovada pelo Senado.
Lira jogou pesado para conseguir aprovar a proposta que interessava ao Planalto. Condicionou a liberação de emendas parlamentares ao apoio ao projeto em plenário, ameaçou cortar o ponto dos deputados que faltassem à sessão e até mudou o regimento interno para permitir que parlamentares que estivessem fora de Brasília pudessem votar remotamente.
A estratégia surtiu efeito. A PEC dos Precatórios foi aprovada com 312 votos a favor -- eram necessários 308 votos, no mínimo --, 144 contrários e 57 deputados não votaram. A votação dos destaques, que são modificações feitas de última hora no texto, e da proposta em segundo turno deve ocorrer na próxima semana. A medida garante uma folga superior a 90 bilhões de reais no Orçamento para pagar o Auxílio Brasil em 2022 e até emendas parlamentares.
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Comentários (10)
Gastão
2021-11-05 12:10:05Segundo matéria de hoje no Estadão, para aprovar a PEC, custou a bagatela de 15 milhões por deputado. Até quando vamos suportar isto?
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2021-11-04 14:05:03O Estado existe para proteção dus mais frágeis e isto foi entendido por um poder teoresentativo do povo portanto o mais legítimo . finalmente acertamos uma e priteg as vítimas dos desgovernos LuLadrão e DilmANTA que geraram milhões de desempregados.
Ivan
2021-11-04 11:58:56A bancada tucana que apoia E Leite votou a favor da PEC inclusive Aécio. Já a bancada tucana alinhada a Dória votou contra.
FABRÍCIO SANTOS DOS SANTOS
2021-11-04 10:54:25Pura demagogia. Compra de voto de miserável. Até quando?? Acorda Brasil!!! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
PAULO
2021-11-04 10:47:391- Lira conseguiu vencer a primeira batalha, para dar um cheque em branco para o Bolsonaro. A FAMÍLIA REALMENTE ESTÁ PREOCUPADA COM O MOR🇧🇷. Família lá, MECANISMO aqui, às coisas começam a fazer sentido. Os escolhidos por Deus podem tudo, desde sistematizar o maior esquema de corrupção da história, até causar a morte de milhares de pessoas, SÃO COMO O REI DAVI. Está tudo interligado. A Globo certa vez quis bater na Record mostrando o luxo em que vivia os pastores da Universal.
MARCOS
2021-11-04 08:51:42perdeu Bolsonaro.
MARCOS
2021-11-04 08:51:08não adianta. não será reeleito. Moro em 2022.
Luis Guilherme Veltri Mangini
2021-11-04 08:18:08Ja que é assim deveríamos ter o direito de direcionar o dinheiro que pagamos impostos para outros compromissos.
Humberto
2021-11-04 07:50:38Hoje está dividido o país de acordo com os gados,quem gosta dos “pobres”, o Bozo adora pobre , mas só até dezembro de 2022, a partir de dez. como sabe que não tem certeza que vai se eleger , joga o pepino para o próximo , mas o senado vai derrubar ok!!!Este desgoverno não existe,com Paulo Gogó e Bozobosta comandando só pode dar merda!!!
Antonio
2021-11-04 07:47:19Essa grana deveria ter saído do fundo eleitoral e dos partidos e não dos que brigaram por seus direitos na justiça e esperaram anos para terem seus direitos restituídos.