Para Bolsonaro, quem promove o caos e queima a bandeira nacional é 'terrorista'
O presidente Jair Bolsonaro (foto) voltou a classificar nesta quarta-feira, 3, manifestantes que participaram de atos a favor da democracia como “terroristas” após o registro de episódios de depredação a bens públicos e privados durante os protestos. Na terça-feira, 2, o chefe do Palácio do Planalto havia comparado as manifestações realizadas no Brasil e nos...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) voltou a classificar nesta quarta-feira, 3, manifestantes que participaram de atos a favor da democracia como “terroristas” após o registro de episódios de depredação a bens públicos e privados durante os protestos.
Na terça-feira, 2, o chefe do Palácio do Planalto havia comparado as manifestações realizadas no Brasil e nos Estados Unidos e tecido críticas aos militantes em frente ao Palácio da Alvorada.
"Começou aqui com os antifas (movimento antifacista) em campo. O motivo, no meu entender, político, é diferente. (Aqui) são marginais, no meu entender, terroristas", disse a apoiadores.
Ao compartilhar uma matéria sobre a declaração nesta noite, Bolsonaro a reiterou. “Quem promove o caos, queima a bandeira nacional e usa da violência como uma forma de "protestar" é terrorista sim! Manifestante, contra ou a favor do governo, é outra coisa”, disparou no Twitter.
A designação de antifas como “organizações criminosas” tornou-se pauta no Brasil. Após o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar a medida nas redes sociais, o presidente compartilhou a publicação e Eduardo Bolsonaro sugeriu que o mesmo fosse feito no país.
Há dois dias, o deputado bolsonarista Daniel Silveira apresentou um projeto para tentar implementar a mudança na Lei Antiterrorismo. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, classificou a proposta como “completamente absurda” e preferiu não comentá-la.
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