Adriano Machado/Crusoé

Bolsonaro assina reforma administrativa e mantém liberação à filiação partidária

21.02.20 15:12

O presidente Jair Bolsonaro (foto) assinou a proposta de reforma administrativa. O governo retirou do texto, que será encaminhado ao Congresso Nacional após o carnaval, o artigo que proibia a filiação partidária aos servidores públicos, informa o Estado de S.Paulo

Na quinta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia sinalizado a mudança na proposição durante a cerimônia de lançamento de uma nova linha de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal.

“A turma técnica está sonhando com um futuro de administração pública completamente despolitizada e desaparelhada. A turma técnica vai lá na reforma administrativa e coloca: ‘Olha, qualquer funcionário público não pode ter filiação partidária’. Aí, o presidente fala: ‘Espera aí, o exercício da política é o direito da liberdade, o sujeito pode ser funcionário público e pode escolher o partido dele, não tem problema nenhum’. Então, o presidente vai lá e dá uma mexidinha”, explicou.

Interlocutores ouvidos pela reportagem afirmaram que o chefe do Executivo resolveu bater o martelo o projeto após integrantes da equipe econômica o convencerem sobre a importância e urgência da matéria. Conforme a análise do grupo, a demora no envio do texto foi um sinal ruim para os agentes do governo, mostrando que a estratégia tocar as reformas perdeu ritmo no governo. 

Com o envio da matéria, equipe econômica e lideranças do governo no Congresso vão intensificar a articulação política em prol de 12 propostas prioritárias para a agenda econômica. A lista foi apresentada a Bolsonaro e inclui, além da reforma administrativa, a reforma tributária, a autonomia do Banco Central, o marco legal de cabotagem, a nova lei do gás, a privatização da Eletrobrás, a PEC do Pacto Federativo, a PEC dos Fundos Públicos, a PEC Emergencial, o marco legal do saneamento, a alteração do regime de partilha e o marco legal do setor elétrico.

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  1. Sou contra qualquer determinação legal hipócrita. Não permitir o funcionário público ter filiação partidária e permitir a indicação política para cargos públicos. Gostaria de saber porque essa proibição não impediu o aparelhamento dos órgãos governamentais.

  2. A Sociedade Brasileira deve pressionar, inclusive indo às ruas, por uma Reforma Administrativa na Federação, como um todo, atingindo todos os poderes constituídos. Salário sem penduricalhos. Férias igualitárias. Trabalho de segunda a sexta. São todos, sem exceção, servidores públicos.

    1. Odete— Igual ou pior. As récuas de Bozistas agem igualzinho as récuas de Bozistas. Um bando de jumentinhas que pensam que são gente!

    2. kkkkkk a esquerda já morreu e ainda não percebeu ...algumas opiniões surgem mas sem nenhuma representatividade ..tchau canhotos ...até 2022 vocês irão beber água ga fonte da direita ..quer querem ou não .... kkkkkk

    3. Verdade Odete. Afinal de contas, o lema dele é “minha família acima de tudo e todos e o resto que se lixe”.

  3. Novamente vale a regra q o Brasil começa depois do carnaval. Agora o congresso tem o q trabalhar e espero q o executivo nao fale asneiras e grosserias q fazem o Brasil parar para discutir “se elas fora ou não tiradas de contexto”. As reformas são a salvação do país. Ela coloca os trens nos trilhos, dão confiança aos investidores, geram emprego e renda q geram impostos pra melhorar a qualidade dos serviços básicos e fazer o povo ficar feliz. O resto é demagogia.

  4. Pena que a reforma administrativa não seja ampla e geral a todos os servidores públicos, alcançando, tão-somente, os servidores do Poder Executivo. Mais um degrau de diferença entre os servidores dos três Poderes, ficando os do Poder Executivo em situação menos ainda confortável, em nome da manutenção administrativa. Quando se olhará, também, para o Legislativo e Judiciário?

  5. Espero que o governo comece já se articular com o Congresso... ( se é que é possível sem as contra partidas ....) para a aprovação dessa agenda para o crescimento do país

  6. Infelizmente não vai rolar. A sabotagem ao governo Bolsonaro recrudesceu e, além da imprensa e do Centrão (PT terceirizado), agora conta com os governadores e Ministros do Supremo. É a reação da velha e velhaca elite que não aceita as mudanças e nem que estas sejam feitas por um legítimo representante do povo.

    1. Só resta esperar pra ver no que vai dá. aguardemos, pois.

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