Bolsonaristas do DEM devem ficar no União Brasil para disputar eleições
Os ministros Onyx Lorenzoni (foto), do Trabalho e Previdência, e Tereza Cristina, da Agricultura, confidenciaram a aliados do DEM que devem permanecer no União Brasil para disputar as eleições de 2022, mesmo que o partido que nasce da fusão com o PSL lance candidato próprio para disputar o Planalto contra o presidente Jair Bolsonaro. O...
Os ministros Onyx Lorenzoni (foto), do Trabalho e Previdência, e Tereza Cristina, da Agricultura, confidenciaram a aliados do DEM que devem permanecer no União Brasil para disputar as eleições de 2022, mesmo que o partido que nasce da fusão com o PSL lance candidato próprio para disputar o Planalto contra o presidente Jair Bolsonaro.
O União Brasil será o maior partido da Câmara e terá a maior cota dos fundos partidário e eleitoral no ano que vem, o que é visto como principal motivo para a permanência dos ministros de Bolsonaro e atração de políticos de outras legendas. A fusão ainda precisa ser chancelada pelo Tribunal Superior Eleitoral, o que deve ocorrer em três meses.
Onyx não esconde de ninguém que é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul e conta com os votos bolsonaristas para tirar os tucanos do comando do estado -- o atual governador gaúcho, Eduardo Leite, disputa as prévias presidenciais do PSDB e disse que não tentará a reeleição.
Um dos ministros mais fiéis a Bolsonaro, Onyx tentou colocar em votação na convenção que selou a fusão do DEM com o PSL nessa quarta-feira, 6, o apoio do novo partido à reeleição do presidente, mas foi derrotado. Segundo correligionários, foi um gesto para mostrar que continuará bolsonarista, mas que não demonstra nenhuma disposição de deixar a legenda.
Cotada para disputar o Senado pelo Mato Grosso do Sul, a ministra Tereza Cristina também disse que ficará no União Brasil, partido que será presidido por Luciano Bivar, do PSL, e que terá ACM Neto, do DEM, como secretário-geral. Deputada federal licenciada, ela é um dos integrantes da Esplanada mais elogiados pelo bolsonarismo.
Até mesmo o senador Marcos Rogério, que integra a tropa de choque bolsonarista na CPI da Covid, deu sinais de que ficará no União Brasil para disputar o governo de Rondônia. Enquanto a cúpula do novo partido diz que o principal objetivo é lançar candidato próprio ao Planalto, os caciques regionais destacam que a nova legenda é independente e que tomará posição no "momento certo".
Já no PSL, sigla pela qual Bolsonaro foi eleito em 2018 e depois rompeu no ano seguinte, o movimento deve ser contrário. Dirigentes do partido de Bivar dizem que os bolsonaristas remanescentes, como o deputado Eduardo Bolsonaro, filho 03, devem seguir o presidente para a legenda em que ele se filiará para tentar a reeleição no ano que vem. Hoje, o destino mais provável é o Progressistas do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do presidente da Câmara, Arthur Lira.
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Comentários (4)
Leandro Domingues
2021-10-07 12:33:47Por mim, Genocida e seus asseclas poderiam sumir do cenário político, não acrescentaram nada até hoje e não acrescentarão nada no futuro. Zero a esquerda, não valem nada.
KEDMA
2021-10-07 09:01:12Essas figuras só querem continuar na mamata. Propostas para melhorar a vida do cidadão não tem nenhuma.
Max
2021-10-07 07:51:57Gauchos bolsolavistas sabemos que há. Mas, gauchos e gaúchas prontos a votarem neste atrapalhado “ministro da pasta que sobrar” do desgoverno, sei não! Haja aplicação de fundo partidário em propaganda enganosa para convencê-los a torná-lo o governador do Jair no RIO GRANDE tchê.
Jose
2021-10-07 07:50:41Kkkkkkkkkkkkkkkkk. Como esperado, o Bozismo está em crise. Parte dos corruptos formou a União contra o Brasil e a outra parte está como cachorro sem dono, zanzando de um lado para o outro sem saber que rumo tomar.