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Boicote da oposição mantém governo no poder em Bangladesh

Bangladesh, um país do tamanho do Ceará — mas com 160 milhões de habitantes, ou 80% da população brasileira — foi às urnas neste domingo. Sem grandes surpresas, a primeira-ministra Sheikh Hasina (foto), no cargo desde 2009, ganhou um quarto mandato à frente do governo do país. A eleição, no entanto, foi marcada por um...

Crusoé
2 minutos de leitura 08.01.2024 13:26 comentários 0
Sheikh Hassina, a primeira-ministra de Bangladesh

Bangladesh, um país do tamanho do Ceará — mas com 160 milhões de habitantes, ou 80% da população brasileira — foi às urnas neste domingo. Sem grandes surpresas, a primeira-ministra Sheikh Hasina (foto), no cargo desde 2009, ganhou um quarto mandato à frente do governo do país.

A eleição, no entanto, foi marcada por um boicote da oposição — que acabou mostrando o descontentamento do país com o governo de Hasina. Após uma participação de 80% no pleito passado, em 2018, os primeiros números indicavam que apenas 40% dos bengalis foram às urnas. Os primeiros números eram ainda mais desanimadores e indicavam apenas 27% de participação.

Neste ano, o principal partido de oposição do país retirou suas candidaturas pela segunda vez desde que Hasina chegou ao poder, por entender que ela não seria capaz de manter eleições livres e democráticas no país. A primeira-ministra chegou a chamá-los de "organização terrorista" durante a campanha eleitoral.

O baixo número de votantes, claro, acabou por beneficiar o partido do governo: das 299 cadeiras em disputa, o partido levou 222, o que permite continuar governando sem a necessidade de coalizão.

Outros 62 parlamentares eleitos são independentes — parte deles considerados "laranjas" a serviço do partido de Sheikh Hassina, para passar a impressão de que as eleições foram transparentes. O principal partido de oposição terá 11 cadeiras.

O atual governo, integrante de um partido nacionalista no país, é acusado de autoritarismo e de ir, aos poucos, restringindo direitos da população. Após mais uma vitória de lavada, ela disse que "o povo de Bangladesh está muito feliz e os observadores internacionais da eleição, que deram suas visões, também tem a nossa apreciação."

A principal oposição continua chamando a eleição de antidemocrática e ilegal, convocando manifestações de rua.

"Se o partido no comando tenta se manter no poder à força, será considerado ilegal, antidemocrático e inconstitucional, não apenas pelas pessoas de Bangladesh, mas também pela comunidade internacional que acredita em democracia", disseram, em discurso após as eleições. "Continuaremos nossos pacíficos e democráticos protestos para implementar nosso pedido para se estabelecer um governo das pessoas, pela vontade e voto das pessoas."

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