Banco Central multa filha de Crivella por não ter declarado casa nos EUA
22.06.19 08:21
O Banco Central multou Deborah Christine Crivella Lopes, filha do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (foto), por não declarar bens mantidos no exterior. A decisão foi publicada no dia 6 de junho.
A assessoria do prefeito informou que Deborah recebeu a multa “por ter declarado em 2013 à Receita Federal, mas não ao Banco Central, a casa que comprou nos Estados Unidos. Nos anos seguintes, declarou aos dois órgãos”. A multa aplicada foi de 3,3 mil reais, e Deborah ainda pode recorrer ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.
Ainda segundo a nota enviada pela assessoria, “o problema não teria ocorrido se houvesse um cadastro único, facilitando a comunicação entre as duas instituições”.
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Sra. Deborah Christine Crivella seu.papai não te avisou? isenção pra templos só em território brasileiro. Tem que declarar, sim!!!!agora vai pagar multa, pode ser em dólar, nós do Brasil.... aceitaremos!
Com os dois em mãos é possível se começar a montar o quebra cabeça de todo o esquema criminoso e suas ramificações, ao longo do processo, algumas pontas vão acabar se provando falsas, mas outras mais irão surgir. Quanto maior for o horizonte de colaboração com autoridades internacionais, maior é a capacidade de se mapear as possíveis pontas soltas e com elas obter as peças do quebra cabeça. Com tudo amarrado, restará aos corruptos rumar em direção à cadeia.
Pode-se encontrar um crime e seguir a trilha deixada palo criminoso ou pode se encontrar um possível criminoso e tentar fazer o caminho inverso até o crime. Ao se reunir todas as pontas soltas que estão ligadas aos criminosos já conhecidos, mas que estão blindados, os pontos vulneráveis da rede começarão a surgir, é mais fácil atacá-los para enfraquecer a rede e aí então atacar os pontos mais protegidos. Parentes, assim como imóveis no exterior são pontas soltas óbvias.
Esta é uma forma de se encontrar pontas soltas e pessoas que se beneficiaram de esquemas de corrupção. O imóvel não necessariamente prova corrupção, mas a partir destas pontas é possível se traçar as relações para se estabelecer os padrões que ligam os corruptos, querendo ou não, todos vão acabar recorrendo aos métodos que se provaram eficazes. Quando a teia estiver formada, é possível checar cada ponto e conexão dela onde há possibilidade ou indícios de crime.
Multa de R$ 3.300,00? Então deve ser um casebre de pau a pique. Quando li o título da reportagem pensei numa mansão na Califórnia.
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com certeza, essa falta de entrosamento entre os órgãos públicos, é prejudicial aos cidadãos.
Achei que declarar à RF era suficiente. Essa do Banco Central pra mim é novidade. Se tem outros detalhes não sei, mas pela reportagem entendi não haver qualquer ilícito na parada
Correto. Quem reside e trabalha no exterior, quando retorna para o Brasil para trabalho ou residência necessita realizar declarações à tantos órgãos que a possibilidade de omissão em algum deles é real. Sem má intenção. Se estava na declaração do IR: não foi sonegação ou omissão intencional.
A compra de um imóvel no exterior não caracteriza um ilícito. Foi declarado à RF mas não ao BC, demonstra o cipoal legal tributário que nos vemos envolvidos. Se faz urgente simplificar a legislação.
Realmente, eu tb nunca ouvi falar! Declarar duas vezes? Esse sistema de controle e imóveis parece um "samba do crioulo doido"... muito mais lógico que haja um sistema único!
Concordo com você na crítica de facilitar o contribuinte. No entanto, se ainda não é simplificado, obedeçamos as leis. Ainda mais os pupilos da política que são muito bem assessorados por cobradores e advogados. A burocracia não pode servir de justificativa para esses casos. Nós, classe média, somos completamente vigiados e cobardia pelo fisco. Não tem como fugir disso. A classe dos “deuses” também devem ser.
Que merda de manchete , informem direito , que aqui no Brasil é uma bosta os orgãos do governo.
Se a ignorantada-corrupta nacional colecionasse conhecimento como faz com dinheiro saberiam que valores no exterior, financeiros ou propriedades físicas, acima do equivalente a 100 mil dólares norteamericanos obrigam à entrega de declaração ao Banco Central e não somente à Receita Federal... Tia Ju...
Todo contador sabe disso. Se não sabe, deveria... assim, tem cheiro de falcatrua.
Quem sai aos seus não degenera!
Simplesmente ridículo essa necessidade de declarar 2 vezes. Burocracia tupiniquim herdada dos nossos patrícios.
Teria que fazer isso a todos os empresários e políticos corruptos que possuem bens no exterior e não declaram.
Concordo plenamente. Chega de tanto cipoal de legislações.