Marcelo Camargo/Agência Brasil

Aziz manda Polícia Legislativa periciar documentos de processo da Covaxin

02.08.21 14:22

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (foto), acolheu pedido do senador Humberto Costa e determinou que a Polícia Legislativa do Senado realize uma perícia em documentos entregues pela Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde durante a negociação da Covaxin, quando a empresa atuou como intermediária da Bharat Biotech. O parlamentar remeteu o ofício ao diretor do órgão, Alessandro Morales Martins, na última sexta-feira, 30, e o prazo para a conclusão do procedimento é de 15 dias.

O pedido de perícia ocorreu após a identificação de indícios de fraude na procuração que classifica a Precisa como “representante legal e exclusiva” da Bharat nas tratativas e na Declaração de Inexistência de Fatos Impeditivos, documento necessário para a habilitação da empresa para a negociação com o governo federal.

As possíveis irregularidades foram reveladas pela CBN. Na semana passada, a Controladoria-Geral da União reconheceu os sinais de fraude, mas declarou não ter identificado os responsáveis pela alteração dos documentos. O caso será investigado pela Polícia Federal, segundo informou Wagner Rosário.

Diante do indício de fraude nos documentos, do atraso na entrega de doses da vacina indiana compradas e da negativa da Anvisa ao imunizante, o Ministério da Saúde anunciou o cancelamento do contrato que previa o pagamento de 1,6 bilhão de reais por 20 milhões de doses da Covaxin.

As negociações estão na mira da CPI da Covid desde que o chefe da Divisão de Importação do Ministério da Saúde, Luis Ricardo, relatou ter sofrido pressão atípica para avalizar notas fiscais internacionais da vacina que continham sinais de irregularidades, como a previsão de pagamento adiantado de 40 milhões de reais a uma offshore. Ele e o irmão, o deputado Luis Miranda, asseguram ter comunicado o caso ao presidente Jair Bolsonaro em março de 2020, durante reunião no Palácio da Alvorada.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. Como tem pessoas que defendem o indefensável. As coisas estão muito claras no passado e no presente, só não enxerga os que têm outros interesses . Fazer o que? País de faz de conta.

  2. Caro Nyco; A Ministra Damaris disse que trepou em uma Árvore , viu uma luz , foi sua salvação!!! Espero que a CPI seja Arvore da Remissão dos Pecados do (Pedófilo)do senador Aziz , dos Pecados das Muitas Falcatruas do Senador Renan Calheiros!!! Tomara que a terceira via venha , o brasileiro de bem não aguenta mais torcer para bandido caçar bandido!!!!

  3. Pela ambição desmedida em Rachadinhas e permanência no poder a qualquer custo,o Genocida da FAMILICIA BOLSONERO perdeu o último resquício de caráter e brio ,despiu-se da fantasia direita e combatente de corruptos. O “rei”está nu.

  4. Essa Policia Legislativa não é reconhecida como investigativa não serve pra nada no sistema judiciário brasileiro. Só serve pra levar flechada de índio. Manda pra PF. kkk

    1. Quem é monstro? Está na hora de acabar com esta máquina de moer gente. Todos que se contrapõem ao Bozo, se tornam alvo dessas milícias estúpidas. Moro, Santos Cruz, pessoas decentes, foram atacadas covardemente. O que é verdade e mentira nesses ataques? Para mim q conheço a biografia do Moro, é tudo mentira. Se usaram mentiras contra o Moro, usam mentiras contra todos. Em tempo Nyco, eu realmente ñ sou hetero. Mais tenho filha. Eu deixaria ela aos cuidados do Azis, mas não deixaria com o Bozo.

    2. PAULO Palhaço, escute! ,,, Sei que você não é hétero e por isso mesmo tá nem aí para quem tem filho(a), aí fica fácil defender esse monstro.

    3. Nyco, atacar um parlamentar eleito democraticamente, que está fazendo o seu trabalho com zelo, é uma covardia. Essa estratégia covarde, retroalimenta os bons, para defender cada vez mais a CPI. O senador Azis está fazendo um ótimo trabalho para o Brasil.

Mais notícias
Assine agora
TOPO