Auxiliares de Bolsonaro avisaram a deputados que Witzel temia ser preso
Auxiliares jurídicos de Jair Bolsonaro sustentam, reservadamente, que comentaram com deputados aliados do presidente, nos últimos dias, sobre o receio do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (foto), de ser preso. A Crusoé, esses auxiliares do chefe do Palácio do Planalto dizem que depreenderam a informação após conversas de bastidores com advogados ligados ao...
Auxiliares jurídicos de Jair Bolsonaro sustentam, reservadamente, que comentaram com deputados aliados do presidente, nos últimos dias, sobre o receio do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (foto), de ser preso.
A Crusoé, esses auxiliares do chefe do Palácio do Planalto dizem que depreenderam a informação após conversas de bastidores com advogados ligados ao próprio governador fluminense.
A informação também circulou no meio jurídico de Brasília após Witzel pedir indicação de advogado para defendê-lo no Superior Tribunal de Justiça. Ele acabou contratando a advogada Maria Claudia Bucchianeri.
Como Crusoé noticiou na última quarta-feira, 20, em meio a rumores de uma possível operação, a advogada solicitou, a pedido do governador, acesso ao inquérito que citava seu cliente e que tramita em sigilo no STJ.
Mais cedo, no entanto, Crusoé mostrou que o próprio Palácio do Planalto sabia, desde pelo menos a semana passada, que a PF deflagraria uma operação contra Witzel a pedido da Procuradoria-Geral da República.
Nesta segunda-feira, 25, um dia antes da operação ser deflagrada, a deputada Carla Zambelli chegou a insinuar que a PF iria destravar operações voltadas aos gastos com Covid-19 feitos pelos governos estaduais.
"A gente deve ter nos próximos meses o que a gente vai chamar de 'covidão' ou não sei qual vai ser o nome que eles vão dar. Mas já tem alguns governadores sendo investigados pela PF", disse Zambelli em entrevista à Rádio Gaúcha.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)