As surpresas que podem surgir nas primárias de New Hampshire
O segundo estado a votar nas primárias para presidente dos Estados Unidos, nesta terça-feira, 23, é New Hampshire, um estado de 1,3 milhão de habitantes (a população de Porto Alegre) e uma área pouco maior que Sergipe. Tanto os eleitores registrados dos partidos Republicano e Democrata poderão votar. Não é de se esperar grandes surpresas...
O segundo estado a votar nas primárias para presidente dos Estados Unidos, nesta terça-feira, 23, é New Hampshire, um estado de 1,3 milhão de habitantes (a população de Porto Alegre) e uma área pouco maior que Sergipe. Tanto os eleitores registrados dos partidos Republicano e Democrata poderão votar.
Não é de se esperar grandes surpresas sobre quem vencerá — Donald Trump mantém o favoritismo entre os republicanos após ter vencido de maneira arrasadora as primárias de Iowa, enquanto Joe Biden está praticamente sem concorrentes no lado democrata.
A disputa parece, mesmo, sobre quem chegará atrás de Trump. A ex-governadora da Carolina do Norte, Nikki Haley (foto), deve ocupar a vaga — embolando a disputa sobre quem, no partido, será a resistência ao ex-presidente.
Na pesquisa mais recente no estado, ela aparece com 35% das intenções de voto no estado, enquanto Trump tem 52%. O governador da Flórida, Ron DeSantis, aparece com apenas 6% das intenções de voto, após ser o segundo mais votado em Iowa.
Com a votação em New Hampshire, NIkki Haley se mostrar párea à disputa com DeSantis pelo segundo lugar na chapa republicana. A posição pode se mostrar estratégica no futuro e garantir uma base para uma futura candidatura em 2028 (se Trump assim permitir).
Quem é Nikki Haley?
Filha de imigrantes indianos, Nikki Haley deixou seis anos de mandato na Carolina do Sul para ser a embaixadora de Trump na Organização das Nações Unidas (ONU). Ela durou no cargo pouco menos de dois anos e, desde então, se articula como um nome de oposição ao ex-chefe dentro do partido.
Ela conta, há anos, com o apoio de alguns bilionários que são doadores históricos do partido. Em todos os momentos, no entanto, ela não se colocou em choque direto contra Trump: ela o defendeu quando ele sofreu seu primeiro impeachment, e quando o Twitter o baniu da plataforma após os atos de 6 de Janeiro de 2021.
Durante o processo eleitoral desse ano, ela passou a ser mais vocal contra o empresário. "Não podemos ter mais quatro anos de caos, vinganças e drama", ela disse a eleitores. "A América precisa de uma capitã que vai estabilizar o navio, não virá-lo."
Apesar disso, ela disse que apoiará o escolhido pelo partido Republicano para as eleições. E assim ela deve aparecer novamente no palanque de Trump.
Na capa da Crusoé desta semana: Ele (Donald Trump) voltou
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Comentários (1)
Sergio
2024-01-22 15:39:48Que texto mal escrito. Começa com uma afirmação q contradiz o conteúdo do texto. E há um parágrafo que é simplesmente ininteligível.