As novas cartinhas com 'tarifaço' de Trump
Mais sete países foram comunicados sobre as tarifas de importação americanas, que variam entre 25% e 40%

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou nesta quarta-feira, 9, cartas a chefes de Estado de mais sete países para notificá-los sobre as novas tarifas mínimas para produtos importados, que começarão a valer em 1º de agosto.
Os países comunicados foram: Argélia, Brunei, Filipinas, Iraque, Líbia, Moldávia e Sri Lanka.
Na segunda-feira, 7, a Casa Branca já havia notificado 14 chefes de Estado sobre as tarifas, incluindo Japão e Coreia do Sul.
As tarifas variam entre 25% e 40%.
Eis os países que receberam as cartinhas de Trump e as taxas que serão aplicadas:
África do Sul - 30%;
Argélia - 30%;
Bangladesh - 35%;
Bósnia e Herzegóvina - 30%;
Brunei - 25%;
Cambodja - 36%;
Cazaquistão - 25%;
Coreia do Sul - 25%;
Filipinas - 20%;
Indonésia - 32%;
Iraque - 30%;
Japão - 25%;
Laos - 40%;
Líbia - 30%;
Malásia - 25%;
Myanmar - 40%;
Moldávia - 25%;
Sérvia - 35%;
Sri Lanka - 30%;
Tailândia - 36%;
Tunísia - 25%.
Ao comunicar a ordem executiva de Trump, a Casa Branca afirmou que dezenas de países concordaram ou se ofereceram para reduzir suas tarifas desde que o presidente americano modificou as taxas há cerca de 90 dias.
Os parceiros comerciais dos EUA também concordaram em eliminar barreiras não tarifárias para avançar em direção a um "relacionamento comercial mais equilibrado".
"Apesar desse progresso significativo e histórico, o déficit comercial dos EUA continua grave", disse o governo americano.
Segundo o governo dos EUA, a ordem executiva, combinada com cartas enviadas aos parceiros comerciais, ressalta o compromisso de Trump, tratado como "o melhor negociador da história", de "retomar a soberania econômica dos Estados Unidos, abordando muitas relações comerciais não recíprocas que ameaçam nossa segurança econômica e nacional".
O adiamento do 'tarifaço' de Trump
Trump assinou na segunda-feira, 7, um decreto para adiar oficialmente a data de retomada de seu 'tarifaço' para 1º de agosto.
A previsão era que as "tarifas recíprocas" voltassem a valer na quarta-feira, 9.
Questionado se o prazo é definitivo, o presidente americano disse que sim.
"Eu diria que sim, mas não 100% definitivo. Se eles [os países] ligarem e disserem que gostariam de tentar algo diferente, estaremos abertos a isso", afirmou.
Até agora, a Casa Branca firmou acordos limitados com Reino Unido e Vietnã.
Trump também confirmou um acordo com a China. Os termos, no entanto, ainda são avaliados pelos dois governos.
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