Após recuo de Bolsonaro, vice fala em fraude no TSE
Vice de Jair Bolsonaro, o general reformado Hamilton Mourão colocou em xeque as eleições no Brasil. Dessa vez, o alvo não foi a urna eletrônica, até então principal ponto das suspeitas levantadas por integrantes da campanha. A Crusoé, Mourão afirmou que o presidenciável do PSL só não ganhará no primeiro do pleito se houver fraude...
Vice de Jair Bolsonaro, o general reformado Hamilton Mourão colocou em xeque as eleições no Brasil. Dessa vez, o alvo não foi a urna eletrônica, até então principal ponto das suspeitas levantadas por integrantes da campanha.
A Crusoé, Mourão afirmou que o presidenciável do PSL só não ganhará no primeiro do pleito se houver fraude no processo de totalização dos votos realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Só não vai acontecer se, por acaso, existir essa fraude na totalização dos votos. Nossa visão é que vamos ter aí 51%, 52% dos votos válidos”, disse o general reformado nesta sexta-feira, 5, a dois dias do primeiro turno.
Questionado se estava colocando em xeque o trabalho do TSE, o vice disse não querer "incendiar". "Mas a gente não sabe, né, porque é um processo obscuro. Não tem fiscalização. O tribunal recebe um programa que foi dado para ele. Tu não sabe quem mexeu nisso daí né”, emendou.
O próprio Bolsonaro já havia levantado suspeitas sobre a eleição. A principal queixa do presidenciável era sobre suposta fraude nas urnas. Ele chegou a dizer que não aceitaria outro resultado que não sua eleição. Após a repercussão negativa, recuou e minimizou a declaração.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Ronaldo
2018-10-08 18:18:51Pelo peso de sua opinião no poder armado da nação ele não emitiria essa fala por irresponsabilidade.
JULIO
2018-10-06 22:54:18A verdade é que quem trabalha na área de tecnologia sabe que não há sistema 100% seguro. Existe sistemas/banco de dados ainda não-violados .Quando alguém consegue a primeira brecha ou é “facilitado” o acesso , ali acontece o problema . Grandes bancos e empresas de tecnologia sofrem ataques e investem muito grana em sistemas de segurança ,proteção anti-fraude e auditoria. Na questão da urna, temos é a seguinte questão : auditoria
Marília
2018-10-06 16:59:14Não tem que recuar nada general, o que disse está na boca de pelo menos 90% dos brasileiros. não confiamos, é uma tramoia só.
Vimar
2018-10-06 15:08:45Acredito que o fato das Urnas Eletrônicas serem violáveis, não significa que foram ou serão violadas. E tenho a firme convicção de que o General Mourão ainda trará muitos dissabores ao Bolsonaro.
Gustavo
2018-10-06 14:33:05Realmente Mourão tem razão. Eleição tem de ser auditável por método que seja compreensível para muitos e, portanto, confiável. Não pode ser restrito a poucos e, portanto, suspeito.
Lúcia
2018-10-06 08:57:22Concordo com o Mourão, o que não se pode fiscalizar torna-se obscuro
Verônica
2018-10-06 02:02:48ñ deveria ter recuado na sua declaração se n permite que o Exército fiscalize algo errado há gostaria que ñ houvesse eleição com as urnas subjudice é crime
Cirval
2018-10-05 22:16:24A pergunta que faço é: quem vai fraudar para quem? Levando-se em consideração que o Bolsonaro tem mais votos nas pesquisas é mais fácil alguém fraudar para benefício dele e não ao contrário. É a primeira vez na vida que vejo um provável vencedor reclamar que vai vencer, pelo menos no primeiro turno. No segundo turno são outros quinhentos, e as pesquisas demonstram o contrário. Um candidato a vice falar que deve ganhar no primeiro turno, aconteça o que acontecer, é uma grande aberração.
Vanja
2018-10-05 20:29:00Eu não confio na urna eletrônica não foi aprovada em países desenvolvidos é Duvidosa e foi esse Sistema de Urna Eletrônica que o Maduro reelegeu-se na Venezuela, a prova contundente. Não é confiável ponto final.
Genaro
2018-10-05 19:29:57A excessiva enfase dada na sessao do STF ao constitucionalismo de 1988, conjugada com pesquisa desnecessaria da RedeGlobo sobre democracia, pareceu-me atitudes preventivas para tirar animo da sociedade numa possivel reacao contra a fraude da totalizacao dos votos ja planejada. Investiguem isto.