Após deixar o PT, Requião vai para o Mobiliza
Roberto Requião (foto), o ex-governador e ex-senador pelo Paraná, concluiu sua filiação ao Mobiliza, ex-Partido da Mobilização Nacional (PMN). O político de 83 havia anunciado sua desfiliação do PT no final de março, após seu isolamento dentro da legenda. A filiação foi confirmada em 5 de abril, no momento em que o senador Sergio Moro...
Roberto Requião (foto), o ex-governador e ex-senador pelo Paraná, concluiu sua filiação ao Mobiliza, ex-Partido da Mobilização Nacional (PMN). O político de 83 havia anunciado sua desfiliação do PT no final de março, após seu isolamento dentro da legenda.
A filiação foi confirmada em 5 de abril, no momento em que o senador Sergio Moro (União-PR) era julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado (TRE-PR). Os fatos não são mera coincidência, já que os planos de Requião incluem disputar uma eventual eleição
Durante os dois anos que esteve filiado ao partido, o ex-governador tentou um quinto mandato ao Palácio Iguaçu pelo PT — ele, no entanto, acabou derrotado ainda em primeiro turno para Ratinho Jr. (PSD), que se reelegeu para um segundo mandato.
Desde então, a relação de Requião e de outros membros da sua família ao partido foi azedando aos poucos. "Nós elegemos uma proposta para o governo federal que, aqui no Paraná, não está sendo implementada. É um acordo velado com o governo do estado, que é de extrema-direita e não tem QI para isso", disparou em março o deputado estadual Requião Filho, ao comentar a saída do pai. "Antes do partido, vem a consciência". Requião Filho se mantém no partido, devido à fidelidade partidária.
Em 2023, a fritura de Requião passou a ficar clara — quando tanto ele quanto a presidente nacional do partido, a deputada federal Gleisi Hofmann passaram a ter planos públicos de concorrer, pelo PT, a uma vaga no Senado caso Moro fosse considerado inelegível pelas cortes eleitorais.
Apesar do alvoroço pela suposta eleição suplementar (que, como mostrou a Crusoé, também envolve partidos de oposição ao PT), o parlamentar foi absolvido em primeira instância e paralisou, por ora, os planos da classe política paranaense (o caso seguirá para o Tribunal Superior Eleitoral).
No ano passado, Requião já mostrava insatisfação com a falta de espaço na legenda de Lula e Gleisi, criticando inclusive o primeiro ano do petista em seu terceiro mandato.
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Comentários (2)
Amaury G Feitosa
2024-04-13 09:14:45Alô espelhão tem alguém mais ridículo que o Requião?
Franco
2024-04-12 20:08:42Os infames se autodestruição.