Após acusar Flávio, Paulo Marinho pede proteção policial a Witzel
O empresário Paulo Marinho (foto) afirmou neste domingo, 17, que pediu proteção policial ao governador do Rio, Wilson Witzel, após ter acusado o senador Flávio Bolsonaro de ter recebido uma informação antecipada de um delegado da Polícia Federal sobre uma investigação que já havia descoberto as movimentações atípicas do ex-assessor Fabrício Queiroz. Segundo Marinho divulgou em seu...
O empresário Paulo Marinho (foto) afirmou neste domingo, 17, que pediu proteção policial ao governador do Rio, Wilson Witzel, após ter acusado o senador Flávio Bolsonaro de ter recebido uma informação antecipada de um delegado da Polícia Federal sobre uma investigação que já havia descoberto as movimentações atípicas do ex-assessor Fabrício Queiroz.
Segundo Marinho divulgou em seu perfil nas redes sociais, o pedido de proteção policial foi feito "em função de novas circunstâncias surgidas nas últimas horas", que não foram detalhadas por ele, e foi atendido pelo governo Witzel. Crusoé procurou a assessoria do governador para confirmar a informação, mas ainda não obteve retorno.
Ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro e suplente de Flávio Bolsonaro no Senado, Marinho disse que decidiu "dar publicidade" aos fatos que teriam ocorrido durante a campanha eleitoral de 2018 depois que o ex-ministro Sergio Moro revelou a tentativa de interferência política do presidente na Polícia Federal, no fim de abril.
As revelações de Paulo Marinho foram feitas em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Segundo o empresário, que hoje é filiado ao PSDB e pré-candidato a prefeito do Rio, Flávio Bolsonaro lhe contou, em dezembro de 2018, que soube com antecedência que a Operação Furna da Onça seria desencadeada contra deputados estaduais do Rio suspeitos de corrupção.
Foi nessa investigação, feita pela PF e pelo Ministério Público Federal, que surgiu o relatório do Coaf apontando a movimentações financeiras atípicas de uma série de assessores da Assembleia do Rio, entre eles Fabrício Queiroz, ex-funcionário do gabinete de Flávio e amigo do presidente Jair Bolsonaro.
Ainda segundo Marinho, por recomendação do delegado da PF, cujo nome não foi revelado, Flávio exonerou Queiroz e a filha dele de seu antigo gabinete em outubro. Queiroz é acusado de operar o esquema de "rachid" (devolução de parte do salário pelos funcionários) para a filho mais velho de Bolsonaro. Flávio afirmou neste domingo que as afirmações de Paulo Marinho são "invenção de alguém desesperado e sem voto" e que o empresário quer prejudicá-lo para assumir sua cadeira no Senado.
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