Apesar de confessar crimes nos EUA, ex-presidente da Braskem não vai delatar
Embora tenha admitido esta semana sua participação em esquemas de suborno nos EUA estimados em 250 milhões de dólares, o ex-presidente da Braskem José Carlos Grubisich não pretende delatar ninguém. Segundo disseram a Crusoé pessoas próximas do executivo, seu acordo nos Estados Unidos funciona como uma espécie de transação penal ou plea bargain, em que o acusado...
Embora tenha admitido esta semana sua participação em esquemas de suborno nos EUA estimados em 250 milhões de dólares, o ex-presidente da Braskem José Carlos Grubisich não pretende delatar ninguém.
Segundo disseram a Crusoé pessoas próximas do executivo, seu acordo nos Estados Unidos funciona como uma espécie de transação penal ou plea bargain, em que o acusado concorda em confessar a culpa em troca de uma pena menor do que a que poderia pegar se fosse a julgamento.
Na negociação com a Justiça americana, Grubisich, que está em prisão domiciliar em Nova York, topou pagar uma multa de 2,2 milhões de dólares. Para obter os benefícios do acerto, no entanto, o executivo não precisou entregar ninguém.
Apesar de ter sido citado em delações da Odebrecht, o executivo nunca foi denunciado no Brasil. Grubisich foi preso em novembro de 2020, no aeroporto de Nova York, por crimes cometidos nos Estados Unidos, onde a Braskem também operava. Ele reconhece ter conspirado para violar as disposições antissuborno da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior, além de ter falsificado os registros e relatórios financeiros da empresa.
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Comentários (10)
Leandro
2021-04-19 17:52:38País sem lei, crime é agenda para alimentar decisão de STF... Anularam todas medidas anti corrupção...este Brasil não tem mais jeito...não é país sério, de Gaulle jà dizia...
Martha
2021-04-19 16:04:46multa de 2,2 milhões de dólares e prisão domiciliar provavelmente num apartamento de cobertura de frente para o central park não me parece uma penalidade pra quem desviou 250 milhões de dólares
LUCIANO
2021-04-19 13:16:57A única chance de um brasileiro graúdo ser preso DE VERDADE, é em algum aeroporto internacional. No Brasil, com Gilmar e cia no STF, só pobre precisa se preocupar em ser preso.
Luiz Antônio Miranda
2021-04-19 13:16:05É uma pena. Conheci Grubisih quando era diretor da Rhodia era uma pessoa extremamente competente e impoluta! Isto foi na Rhodia, agora na Brasken, as coisas mudam!!! E
Paulo
2021-04-18 16:42:53Se tivesse sido pego aqui, certamente, seria condecorado pelo sapo cururu e cia ltd
Luis carlos Cantovik
2021-04-18 15:55:46Lá a Chinela canta,
SERGIO
2021-04-18 14:29:22Delatar pra que, se o STF está aí para soltar todos os corruptos?
Jaime
2021-04-18 12:24:33Provavelmente NÃO deve ter um " Gilmar Mendes", um "Lewandowski", um "Fachin", na Corte Americana...então os criminosos NÃO se sentem à vontade por lá...
Sandra M Costa McDonnell
2021-04-18 10:19:55Acho que o Grubisich foi preso em 2019, não em 2020.
MARIA
2021-04-18 05:39:30E esse depoimento não pode ser compartilhado com o Brasil ?