AGU entra na briga de Bolsonaro contra obrigatoriedade da vacina para crianças
O advogado-geral da União, Bruno Bianco, assumiu a linha de frente da guerra do presidente Jair Bolsonaro contra a obrigatoriedade da vacina de Covid para crianças. Bianco e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniram com Bolsonaro na noite desta quarta-feira, 19, para discutir o despacho do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal,...
O advogado-geral da União, Bruno Bianco, assumiu a linha de frente da guerra do presidente Jair Bolsonaro contra a obrigatoriedade da vacina de Covid para crianças. Bianco e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniram com Bolsonaro na noite desta quarta-feira, 19, para discutir o despacho do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, sobre o tema. O ministro reconheceu o poder do Ministério Público para fiscalizar a vacinação de crianças. Contrariado com a decisão, Bolsonaro chamou os auxiliares para debater o tema.
“Em momento algum, a decisão cita qualquer tipo de obrigatoriedade da vacinação ou qualquer dispositivo do Estatuto da Criança e do Adolescente quanto à obrigatoriedade de vacinação”, afirmou o advogado-geral da União, Bruno Bianco.
“A autoridade é o Ministério da Saúde, é ele que diz o que deve ser feito, ouvindo a Anvisa, e o ministério disse que deve ser feito de maneira não obrigatória porque é uma vacina experimental”, acrescentou Bianco, recorrendo a uma informação falsa frequentemente divulgada por Bolsonaro e seus aliados. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária assegura que as vacinas contra a Covid usadas no país não são experimentais.
Para justificar a não obrigatoriedade da vacina contra Covid para crianças, o governo argumenta que o imunizante não foi incluído no Plano Nacional de Imunização, o PNI, mas apenas no Plano de Operacionalização da Vacinação contra a Covid, o PNO.
Essa tem sido a justificativa de lideranças do governo para atender aos anseios de Bolsonaro contra a vacina. “O PNI, instituído em 1975, não se confunde com o PNO. Essas vacinas (contra a Covid) foram aprovadas em um contexto de emergência sanitária. Isso diferencia”, explicou Marcelo Queiroga, após o encontro com Jair Bolsonaro. “É uma vacina que a própria indústria farmacêutica não se responsabiliza pelos efeitos adversos”.
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Comentários (8)
PAULO
2022-01-20 17:24:22Interessante é que todo BOLSONARISTA CAPACHO é antivacina. Será que tomam da mesma água do Bolsonaro? Como justificar tamanho alinhamento? Penso, logo existo. Sou bolsonarista, logo sou antivacina. Moro Presidente 🇧🇷
Barry Soetoro
2022-01-20 13:42:00Esse texto menciona de forma errada, de que essas vacinas não são experimentais, só porque a ANVISA mau carater, aprovou ela. Elas são experimentais porque os ESTUDOS A LONGO PRAZO, SÓ SERÃO CONCLUIDOS EM 2026. OS PRÓPRIOS DOCUMENTOS DA PFIZER, ENTREGUE A FDA, DIZEM ISSO. Eu não sei se esse Diego Minardi, e esss jornalistas do antagonistas, são burro mesmo de entender coisas simples, mau caraters ou são ideologicos radicais da vacinas. Essas vacinas nem tem estudo de cancer nem de miocardite.
Jan
2022-01-20 13:28:30O interesse principal deles é confundir. São uns ignorantes no que diz respeito à Ciência e se arvoram em donos das "verdades mentirosas".
LUCIANO
2022-01-20 13:07:14Bruno teve atuação importante na reforma da Previdência, mas que papel lamentável desempenha na submissa AGU…
Claudio
2022-01-20 12:48:11O entendimento da AGU é correto e está em sintonia com o despacho do Ministro Lewandoki. O resto é fofoca e tem o intituido de gerar co nfusão.
Jose
2022-01-20 11:28:50AGU = Advocacia Dos Genocidas da União.
Hierania
2022-01-20 11:07:11O Governo Bolsonaro não tem interesse de promover a vacinação da coletividade para desarticular o programa nacional de vacinação. Assim, sobra mais dinheiro nos cofres públicos federais e a iniciativa privada pode comercializar as vacinas pelo preço que quiser. Enfim, vacina é produto de luxo. Para Bolsonaro, apenas os ricos devem ter acesso a elas.
CELSO VEIGA DE OLIVEIRA
2022-01-20 10:08:43KKKKK, meu Deus tanta obscuridade no nosso seculo