Advogado de Queiroz diz que houve distorção sobre valores recebidos por ex-assessor de Flávio
O advogado de Fabrício José de Queiroz (foto), Paulo Klein, divulgou nesta quinta-feira, 19, nota em que reafirmou que parte dos salários de assessores de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio era usada para "aumentar a base do deputado". Klein afirma no comunicado estranhar que Flávio não tenha sido alvo das buscas realizadas pelo...
O advogado de Fabrício José de Queiroz (foto), Paulo Klein, divulgou nesta quinta-feira, 19, nota em que reafirmou que parte dos salários de assessores de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio era usada para "aumentar a base do deputado".
Klein afirma no comunicado estranhar que Flávio não tenha sido alvo das buscas realizadas pelo MP do Rio na quarta-feira, 18, o que considerou uma "manobra" para contornar a discussão sobre qual instância da Justiça poderia ter autorizado os mandados, por causa do foro privilegiado do filho do presidente. Em relação ao dinheiro recebido por Queiroz, o advogado acrescenta que "mais uma vez valores milionários vêm sendo apresentados de forma distorcida", e alega que os depósitos foram feitos ao longo de 10 anos. A íntegra da nota segue abaixo:
A defesa técnica de Fabrício Queiroz destaca inicialmente que curiosamente o ex-deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro não foi objeto de pedido de busca e apreensão, não obstante todos os demais alvos da medida estejam a ele relacionados, o que, ao que parece, foi uma manobra para fugir da discussão quanto ao foro por prerrogativa de função, uma vez que o próprio MP reconheceu que o Juízo da 27ª Vara criminal seria incompetente. Mais uma vez, valores milionários vêm sendo apresentados de forma distorcida, para que a opinião pública veja ilegalidades onde não há. Se contextualizarmos os fatos, os referidos valores foram recebidos ao longo de 10 anos, repita-se, 10 anos, sendo que na sua quase totalidade, fruto dos rendimentos da própria família que, como dito, centralizavam seus pagamentos na conta do sr. Fabrício. No mais, embora se insistiam em criar escândalos, como já devidamente esclarecido, o sr. Fabrício Queiroz recebia parte dos salários de alguns assessores para aumentar a base de atuação do deputado, ou seja, com a mesma finalidade pública dos recursos, não constituindo qualquer ilegalidade. Por fim, o senhor Fabrício Queiroz e sua família aguardam com serenidade a oportunidade de apresentarem sua defesa em juízo, ocasião em que certamente os fatos serão analisados por um juiz imparcial e justo, que reconhecerá que não houver qualquer crime praticado.
Em alegações entregues em março ao Ministério Público do Rio de Janeiro, o advogado do ex-policial militar e ex-assessor de Flávio na Assembleia já havia dito que uma parcela dos salários era usada por Queiroz para a contratação de "assessores informais", que atuavam para tentar expandir o número de eleitores do filho mais velho do presidente. Segundo a explicação de Klein entregue ao MP, o hoje senador não tinha conhecimento deste método
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Comentários (7)
Elias
2019-12-19 16:43:20Lógica Fuzzy
Roberto S
2019-12-19 16:42:00Finalmente uma reportagem ouvindo o acusado. 15 reportagens acusando x 1 reportagem defendendo. Tirem suas conclusões...
Rachid
2019-12-19 15:45:18Com isso o advogado admite o recebimento de dinheiro ilegal, embora questione os valores. Confissão de culpa.
Roseli
2019-12-19 13:45:39Pq não falam do primeiro da fila, q movimentou quase 50milhoes? Eu quero q venha a tona na imprensa a movimentação de TODOS, entenderam? TODOSSS
Analfabento
2019-12-19 13:36:09Parece que a "Lorota a jato" do RJ não "colou", né, antagonistas?
Ivandro
2019-12-19 13:24:50Já começaram pelo o primeiro da lista? Tem bem mais que isso!
Rui de Melo
2019-12-19 13:11:40Quem acredita nesta versão “manhosa”?