‘Acima de nós dois está o interesse do Brasil’, diz Bolsonaro sobre Mandetta
08.04.20 19:01O presidente Jair Bolsonaro (foto) falou pela primeira vez sobre a relação com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, após a quase-exoneração do subordinado. Em entrevista à Band, o chefe do Palácio do Planalto suavizou o tom e contornou a polêmica: “Acima de nós dois está o interesse do Brasil. É comum ter problemas. Até em casa tem problemas. Segue a vida”, disse nesta quarta-feira, 8.
Questionado se, de fato, pensou em demitir o ministro, Bolsonaro riu e desconversou: “Um beijo pra você, Datena”. A mudança de postura ocorreu após uma reunião a sós com o titular da Saúde na manhã desta quarta-feira, no Planalto. Como Crusoé mostrou, eles combinaram de deixar as divergências políticas em “stand by” e trabalhar de forma alinhada no combate à pandemia do novo coronavírus.
Bolsonaro disse, ainda, que Mandetta “se convenceu perfeitamente do uso da cloroquina no início do tratamento”. Na terça-feira, 7, o ministro garantiu que não adotará medidas contra médicos que prescreverem a substância em casos leves da Covid-19. Ele ressaltou, no entanto, que o profissional precisa se responsabilizar individualmente e esclareceu que é cedo para a pasta fazer a recomendação de forma generalizada.
Mais uma vez, o presidente defendeu a flexibilização das medidas restritivas no país, com o isolamento somente de idosos e doentes crônicos e a reabertura do comércio. Reforçou também que ainda avalia se assina ou não um decreto autorizando as atividades econômicas. “O homem precisa se movimentar para levar o pão de cada dia para sua casa”, argumentou.
Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.
Esses comentários são pura idiotices de destrambelhados , os quais não têm coerência, nem valores democráticos. Será que ninguém nesse grupo tem a sensatez de ser mais puro?
Agora, basta aguardar a próxima "folie à deux" do BOÇALnero e seu twitteiro.
A dúvida que permanece é de que adianta estar vivo e sem emprego ou morto e empregado.
Projeções dos ingleses para o Brasil. Plano bozista inicial, com nenhuma ação de distanciamento social (128 milhões infectados; 1.5 milhão mortes). Plano dos governadores e prefeitos decentes, com restrição intensa e precoce (11.5 milhões infectados, 44.2 mil mortos). Em resumo: Vidas salvas pelos anti-bozistas: 1.455.800. Possivelmente muita gente das suas famílias estão neste grupo. Preciso escrever mais alguma coisa?
Bolsonaro só pensa nos filhos e na reeleição.
Quando todos colocarem a nação em primeiro lugar, tudo vai melhorar. Mas por enquanto só temos pseudo-patriótas, é alguns já pensando em seu futuro politico, e outros se meu negócio vai bem. blz mas se começa a ir mal acaba o patriotismo.
1 - Como vai usar a cloroquina no inicio do tratamento se nem teste tem pra saber se a pessoa está infectada?Vai receitar pra todo mundo com sintoma de gripe como se fosse um paracetamol? 2- A orientação é para não procurar os postos de saúde nos primeiros sintomas e ficar aguardando em casa até o sintomas piorarem. 3- Se o medico receitar a cloroquina com o paciente em casa, não hospitalizado como vai controlar a tempo caso ocorra algum efeito colateral?
O maior efeito colateral de um remédio é a morte por ele não ter sido ministrado.
Muito bom Sophia. Quero ver os médicos arriscarem suas carreiras por promover o charlatanismo.
Hoje percorri uns 30 Km entre Caraguatatuba e a Costa Norte de São Sebastião/SP e constatei muitos comércios abertos, semi abertos, e muita gente na rua, jovens em grupinhos. Na perifeira as coisas estão mais liberadas, e mesmo no centro há mais movimento que 15 dias atrás. Meus elogios aos supermercados e farmácias que mantém controle das filas, limitam clientes no interior, o que não vi nas barbearias e lotéricas abertas. Pior mesmo é a fila na Caixa Econômica Federal