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“A gasolina derruba governos”, diz ditado da Venezuela

24.05.19 14:29

Os carros e caminhões venezuelanos consomem 170 mil barris diários de gasolina. Mas as quatro refinarias do país, com capacidade de 1,3 milhão de barris por dia, só conseguem produzir 45 mil.

“A Venezuela registrou uma enorme queda na produção por causa da falta de manutenção e de investimentos que, combinados com a escassez de eletricidade e com as restrições à PDVSA, obrigam o governo hoje a importar combustíveis e componentes”, diz o venezuelano Juan Fernandez, que foi diretor-executivo de planejamento da PDVSA e vive em Miami

Para abastecer os postos de combustível, Maduro estava usando a petroleira russa Rosneft e a companhia indiana Relaince. Essas duas empresas vendiam gasolina para Caracas em troca de petróleo.

Mas a produção de petróleo da Venezuela, que antes de Hugo Chávez era de 3 milhões de barris diários, passou para 500 mil barris diários com o ditador Nicolás Maduro. Não há mais como importar gasolina, portanto.

“Tudo na Venezuela se move por rodas, desde o transporte de pessoas até o de comidas e bens. Sem gasolina, o país todo para”, diz Fernandez.

Na Venezuela, um ditado comum diz de que “a gasolina derruba governos”.

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  1. Maduro deveria fazer um programa tipo Mais Médicos, algo Mais Esquerdalha, e fazer um intercâmbio com o PT e demais esquerda do Brasil e levar este pessoal para trabalhar na Venezuela. Na falta de gasolina, atrelem meia dúzia de PeTralhas numa carroça.

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