A cumplicidade de Lula e Petro com o Irã e o ditador Maduro
A declaração conjunta divulgada nesta quarta, 11, pelos governos do Brasil e da Colômbia após a reunião entre os presidentes Lula e Gustavo Petro, em Bogotá, omite o ataque iraniano — com mais de 300 drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos — e desconsidera os pedidos da oposição venezuelana. O documento traz uma longa...
A declaração conjunta divulgada nesta quarta, 11, pelos governos do Brasil e da Colômbia após a reunião entre os presidentes Lula e Gustavo Petro, em Bogotá, omite o ataque iraniano — com mais de 300 drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos — e desconsidera os pedidos da oposição venezuelana.
O documento traz uma longa lista de 62 itens e foi divulgado apenas quatro dias após o ataque iraniano do sábado, 13. O item de número 30 diz:
"Os presidentes expressaram a sua profunda preocupação com a dramática situação humanitária em Gaza e reiteraram o apelo por um cessar-fogo imediato. Sublinharam que Israel deve cessar imediatamente todas as ações que afetam a população palestina, cumprir as obrigações que lhe correspondem por força do direito internacional, em especial as decorrentes da Convenção de 1948 para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, bem como respeitar as regras aplicáveis do direito internacional humanitário e do direito internacional em matéria de direitos humanos, em conformidade com a Resolução 2728 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de 25 de março de 2024, e em conformidade com as medidas provisórias adotadas pela Corte Internacional de Justiça em 26 de janeiro e 28 de março de 2024", diz a nota.
"Reafirmaram a necessidade urgente de uma solução duradoura para o conflito por meio de uma solução baseada na coexistência de dois Estados, com um Estado da Palestina viável vivendo lado a lado com Israel em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Os dirigentes reiteraram o seu apoio inabalável à admissão da Palestina como membro pleno da ONU", diz o item seguinte.
Não apenas o ataque iraniano não foi contemplado, como nem sequer o irã foi citado.
No item 28, sobre a Venezuela, a declaração afirma:
"Sobre a Venezuela, sublinharam a importância de se manterem a interlocução e o diálogo constante entre o governo e os demais setores políticos no espírito do Acordo de Barbados. Exortaram o governo e os setores de oposição a considerar a possibilidade de chegar a um acordo de garantias democráticas que possa ser referendado nas urnas. Reiteraram seu repúdio a qualquer tipo de sanções que unicamente servem para aumentar o sofrimento do povo venezuelano", diz a nota.
Dessa maneira, Lula e Petro mandaram para a oposição de verdade da Venezuela — aquela que tinha como candidatas María Corina Machado e, depois, Corina Yoris — que é melhor eles se contentarem com a farsa que o ditador Nicolás Maduro está armando "nas urnas".
Os dois líderes de esquerda ainda reclamaram das sanções americanas, cujo objetivo é fazer com que Maduro se atenha ao Acordo de Barbardos, assinado no ano passado, e que permita a inscrição dos nomes fortes da oposição.
Com a declaração desta quarta, Lula e Petro mostram mais uma vez que são cúmplices dos aiatolás iranianos e do ditador Nicolás Maduro.
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Comentários (3)
100413CAIO02
2024-04-18 10:08:01Lula, como sempre, ataca Israel e defende com vigor seu amigo Maduro e, de tabela, evita criticar o Irã. Ele e seu amigo Petro são criaturas abomináveis, indignos presidentes de dois países dominados pelo crime organizado e pela corrupção desenfreada.
Lucia Pereira Nascimento
2024-04-18 09:28:28Senhores abomináveis! É lamentável que sejam chefes de estado, acordo povo, antes que seja tarde!
Odete6
2024-04-18 05:39:25É preciso desrrratizaaar a AMÉRICA LATINA, antes que, em sua totalidade, ela regrida às cavernas, porque à Idade Média, majoritariamente, já regrediu!!! Já nos tornamos um circo de mau gosto.