54% acham que Lula se saiu melhor no tarifaço, indica Quaest
Para 24%, os bolsonaristas se saíram melhor no embate envolvendo as tarifas aplicadas pelo governo Trump
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira, 16, indica que 54% dos brasileiros acham que o presidente Lula e o PT se saíram melhor do que Jair Bolsonaro e aliados em relação ao tarifaço.
Para 24%, os bolsonaristas se saíram melhor no embate envolvendo as tarifas aplicadas pelo governo Trump aos produtos importados do Brasil.
Outros 10% responderam que nenhum dos dois se saiu bem, enquanto 12% não souberam ou não responderam.
Quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o tarifaço sobre produtos brasileiros em julho, 44% dos entrevistados disseram que Lula e o PT estavam melhor, ante 29% afirmaram que eram Bolsonaro e seus aliados.
O papel de Lula
A Quaest também perguntou aos respondentes se Lula foi importante para convencer Trump a recuar.
Segundo o levantamento, o petista foi "muito importante" para 43%, "importante, mas nem tanto" para 28% e "não foi importante" para 23%.
Apenas 6% não opinaram.
O recuo de Trump
Trump anunciou, em 20 de novembro, a retirada das tarifas de extras de 40% sobre alguns produtos brasileiros.
A lista inclui carne bovina, café, açaí, cacau, frutas, vegetais, nozes e diversos outros produtos.
Ao todo, são 249 itens acrescentados à lista de exceções do tarifaço aplicado ao Brasil.
Leia também: O que está por trás do alívio tarifário de Trump para o Brasil
Aprovação de Lula
Após a interrupção da tendência de alta em novembro, a aprovação do presidente Lula oscilou positivamente em dezembro, subindo de 47% para 48%.
Por sua vez, a desaprovação recuou de 50% para 49% no mesmo período.
Não sabem ou não opinaram foram 3%.
Em maio, durante a crise do INSS, Lula tinha 40% de aprovação e 57% de rejeição.
O governo do petista é negativo para 38%, positivo para 34% e regular para 25%.
Em novembro, os índices estavam em 38%, 31% e 28%, respectivamente.
A pesquisa
O levantamento ouviu 2.004 pessoas entre 11 a 14 de dezembro.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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