Com diploma de médico, pulverizando inseticida em Cuba
Juan Rodriguez Rivero tem 28 anos e formou-se em Medicina em Cuba. Ele fez o curso de português oferecido pela ditadura para ser enviado ao programa Mais Médicos no Brasil. A oportunidade nunca chegou. Há mais de dois anos, Rivero trabalha jogando inseticida contra mosquitos de casa em casa na cidade de Santiago de Cuba,...
Juan Rodriguez Rivero tem 28 anos e formou-se em Medicina em Cuba. Ele fez o curso de português oferecido pela ditadura para ser enviado ao programa Mais Médicos no Brasil. A oportunidade nunca chegou. Há mais de dois anos, Rivero trabalha jogando inseticida contra mosquitos de casa em casa na cidade de Santiago de Cuba, ao sul da ilha (foto). É o fumacê.
Rivero é mais um exemplo de como a ditadura cubana pune os familiares dos profissionais que abandonaram o programa Mais Médicos. Sua mãe, Russela Margarita Rivero é um dos quatro doutores que deixaram o projeto, mudaram-se para os Estados Unidos e estão processando a Organização Panamericana de Saúde (Opas), ligada à ONU.
Apesar de ter capacidade para atender pacientes em um hospital e de Cuba sofrer com um déficit de profissionais de saúde, Rivero foi recrutado para erradicar mosquitos sem qualquer explicação. "A ditadura nunca diz as coisas na cara, mas sei que estão fazendo isso com ele por minha causa", diz a mãe. "Não oferecem nada de bom para o meu filho."
Russela tem um segundo filho, Jesús Roberto, de 24 anos. Ele está no último ano do curso de Medicina em Cuba. Ao ver o que aconteceu com seu irmão mais velho, Jesús agora pensa em desistir do curso.
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Comentários (8)
Cirval
2018-12-13 11:54:35Os brasileiros, mesmo empregados, não estão longe disso. 50% deles estão fora de suas áreas de formação. Em Cuba são os deserdados do Estado comunista. No Brasil a massa é infinitamente maior.
Mari
2018-12-12 19:57:34A pulverização só deixa os insetos tontos com leseira, basta uma rede wifi pública aberta, para os cubanos se libertar da família Putin Castro da Silva. Estávamos em alto mar isolados, mas quando nos aproximamos da civilização, encontramos um sinalzinho baixo, com queda, porém com alto poder de libertação.
Esther
2018-12-12 15:49:36Não é uma crítica, e sim apenas uma constatação. A mãe que está nos EUA salvou a própria pele, a sua liberdade, sabendo que os filhos sofreriam as consequências de seus atos. A maioria desses médicos voltaram para Cuba porque só pensaram na família e não em si mesmos. Reafirmo, é só uma constatação.
PAULO
2018-12-12 14:49:11Cuba só muda, o dia que os cubanos tomarem atitudes de coragem.
CARMEN
2018-12-12 14:20:27Triste. Mas cabe aos cubanos fazerem a sua revolução em busca da liberdade.
Francisco
2018-12-12 14:07:07sera que é medico mesmo?
Jorge
2018-12-12 13:27:08Ditadura é assim: não existe liberdade
Generoso
2018-12-12 11:29:09Cuba, o país livre! Maravilha das maravilhas... Só não consigo entender seus grandes amigos brasileiros, que preferem Paris, Lisboa, Barcelona, Los Angeles, e até mesmo New York, seja para férias ou para ali morar. Ah! Preferem deixa-lo para o povo cubano... Entendi!...