Um desafio para Trump: reconquistar os idosos que estão assustados com a pandemia
Americanos com mais de 65 anos costumam ser uma base sólida de eleitores para os candidatos republicanos. Em 2016, Donald Trump (foto) conseguiu uma dianteira de 7 pontos percentuais em relação à democrata Hillary Clinton nessa faixa do eleitorado. Na contagem geral, vale lembrar, foi Hillary quem teve mais votos. As pesquisas de opinião atuais...
Americanos com mais de 65 anos costumam ser uma base sólida de eleitores para os candidatos republicanos. Em 2016, Donald Trump (foto) conseguiu uma dianteira de 7 pontos percentuais em relação à democrata Hillary Clinton nessa faixa do eleitorado. Na contagem geral, vale lembrar, foi Hillary quem teve mais votos.
As pesquisas de opinião atuais mostram estatísticas conflitantes sobre a preferência dos idosos. Segundo uma pesquisa da Economist/Yougov, Trump tem 50% e o democrata Joe Biden, 46% entre os americanos com mais de 65 anos. Outra pesquisa, da Universidade Quinnipiac, mostra o inverso: Biden com 51% e Trump, 43%.
O perigo maior para Trump é que os mais velhos costumam se preocupar mais com a saúde. Cerca de 53% desaprovam a maneira como o presidente está lidando com o coronavírus, segundo a Quinnipiac.
Há dúvidas, contudo, sobre como isso poderia afetar a eleição em novembro. "É certo que os idosos são um grupo importante. A chance de eles saírem para votar no dia é maior que a dos jovens", diz a cientista política Susan MacManus, professora aposentada da Universidade do Sul da Flórida. "Para definirem o resultado, porém, eles precisariam mudar de opinião de maneira coesa, o que é difícil de acontecer. Eles diferem muito politicamente."
Para Susan, Trump poderia reconquistar os eleitores de terceira idade que hoje estão mais temerosos com a pandemia. Uma maneira de fazer isso seria elevar o tom patriótico dos discursos e seguir atacando os manifestantes que realizam atos de vandalismo, como a derrubada de estátuas. "Os americanos mais velhos em geral são muito patrióticos e não gostam do politicamente correto. Eles poderiam se reaproximar de Trump mais adiante", diz Susan.
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