Ministério investirá R$ 1,2 bi no atendimento de casos leves de Covid-19
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 4, um investimento de 1,2 bilhão de reais no reforço ao atendimento de pacientes com sintomas leves do novo coronavírus, como febre, tosse, dor de garganta e no corpo. A pasta informou que vai criar dois tipos de redes de apoio ao sistema único de saúde. A instalação...
O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira, 4, um investimento de 1,2 bilhão de reais no reforço ao atendimento de pacientes com sintomas leves do novo coronavírus, como febre, tosse, dor de garganta e no corpo.
A pasta informou que vai criar dois tipos de redes de apoio ao sistema único de saúde. A instalação das estruturas deve ocorrer em estabelecimentos de saúde já existentes, os quais serão adaptados. Para recebê-las, os municípios têm de passar pelo processo de credenciamento no ministério, disponível a partir da próxima segunda-feira, 8.
Nos espaços, declarou o órgão, haverá atendimento “resolutivo”. “É um termo que a gente usa bastante na atenção primária, que é conseguir atender e solucionar a demanda do usuário”, explicou a diretora substituta do Departamento de Saúde da Família, Larissa Gabrielle Ramos.
“Cuidar da demanda de um sintomático respiratório é identificar o sintomas, se é um caso leve ou grave, a necessidade de testes e medicações e de encaminhamentos, ser for o caso”, completou.
Os Centros de Atendimento para Enfrentamento à Covid-19 poderão ser adotados por todos os 5.570 municípios do país. As equipes profissionais contarão com médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, com carga horária de 40 horas semanais.
O orçamento disponível para este modelo é de 896,6 milhões de reais. Os municípios com até 70 mil habitantes terão direito a 60 mil reais ao mês, cada. As cidades que abrigam entre 70 mil e 300 mil pessoas receberão 80 mil reais mensais. Já os locais com 100 mil cidadãos devem embolsar 100 mil reais.
A segunda estrutura a ser disponibilizada pelo ministério é a dos Centros Comunitários, voltados a 196 municípios caracterizados pela existência de comunidades e favelas. Os profissionais que trabalharão nos locais terão carga horária de 30 horas semanais.
Para os centros comunitários, o ministério reservou 215,3 milhões de reais. Os municípios com comunidades onde estão as casas de 4 mil a 20 mil pessoas terão acesso a 60 mil reais mensais, cada. No caso de cidades nas quais as favelas têm população acima de 20 mil pessoas, o valor disponível é de 80 mil reais por mês.
O valor remanescente será disponibilizado com base em um "incentivo per capita". O órgão vai transferir 5 reais por pessoa de comunidades ou favelas com informação cadastral atualizada em equipes de Saúde da Família ou de Atenção Primária.
Questionado se haverá a prescrição da cloroquina para pacientes diagnosticados com a Covid-19 nos centros, o ministério respondeu que a decisão cabe ao médico. “A receita médica é uma determinação do profissional, uma escolha do profissional médico. Avaliando o caso, ele define a necessidade ou não de alguma prescrição”, pontuou Larissa Gabrielle.
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