Intimada pela PF, Sara Winter diz que não vai depor
Líder do movimento “300 do Brasil”, que apoia o presidente Jair Bolsonaro, Sara Winter (foto) afirmou nesta segunda-feira, 1, que, embora tenha sido intimada a prestar depoimento à Polícia Federal, não comparecerá à oitiva. “PF acabou de sair da minha casa, entraram ILEGALMENTE, NÃO SE IDENTIFICARAM e vieram deixar uma intimação pra depor daqui a...
Líder do movimento “300 do Brasil”, que apoia o presidente Jair Bolsonaro, Sara Winter (foto) afirmou nesta segunda-feira, 1, que, embora tenha sido intimada a prestar depoimento à Polícia Federal, não comparecerá à oitiva.
“PF acabou de sair da minha casa, entraram ILEGALMENTE, NÃO SE IDENTIFICARAM e vieram deixar uma intimação pra depor daqui a 2 dias, EU NÃO VOU! Vão me prender? Me tratar como bandido? Vão ter que se prestar a isso!”, escreveu no Twitter.
A intimação ocorre no âmbito do inquérito sobre ataques ao Supremo Tribunal Federal e a difusão de fake news. Na última semana, a ativista de extrema-direita, blogueiros e empresários bolsonaristas foram alvos de mandados de busca e apreensão autorizados por Alexandre de Moraes.
Após a ação policial, Sara fez ameaças ao ministro em um vídeo e afirmou que ele “nunca mais vai ter paz”. O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, enviou o caso ao Ministério Público Federal no Distrito Federal.
O blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, também foi intimado a depor. "PF na minha casa NOVAMENTE. Já disse e repito: o GOLPE JÁ FOI DADO", disse nas redes sociais.
Intimações são ordens judiciais e, por isso, não podem ser desobedecidas. Em caso de descumprimento, o magistrado responsável pelo caso pode ordenar medidas mais duras, como condução coercitiva e, em situações extremas, prisão.
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