Futuro presidente da Petrobras defende saída de refino e distribuição
Confirmado hoje como futuro presidente da Petrobras, o economista Roberto Castello Branco (foto) indicou que é favorável ao fim do monopólio que a empresa tem na área de refino, assim como à sua saída na área de distribuição de combustíveis. Castello Branco acredita que a estatal de petróleo deve se manter apenas nas atividades que...
Confirmado hoje como futuro presidente da Petrobras, o economista Roberto Castello Branco (foto) indicou que é favorável ao fim do monopólio que a empresa tem na área de refino, assim como à sua saída na área de distribuição de combustíveis.
Castello Branco acredita que a estatal de petróleo deve se manter apenas nas atividades que executa bem e que dão retorno. A distribuição não é um destes casos, segundo declarou hoje ao Estado de S. Paulo. Em relação ao refino, uma maior competitividade seria boa para o país, afirmou.
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Comentários (10)
Jorge
2018-11-20 19:59:45Sou a favor de abertura no setor petróleo, mas como petroleiro digo que refinarias independentes não são rentáveis. Uma refinaria só consegue ter lucro quando ela se beneficia do ganho no preço do petróleo que refina, pois as margens são sempre baixas no setor refino. Se o custo do petróleo nas refinarias brasileiras for o de mercado, o país poderá ter problemas nos combustíveis, pois a tendência das refinarias isoladas é a falência. O custo do petróleo no mercado não compensa p/ refinarias.
Geraldo
2018-11-20 09:37:06Realmente seria ótimo para nós consumidores se a Petrobras vendesse suas refinarias, as bandeiras dos postos e as distribuições, devidamente picadas por cidade e para grupos diferentes. Quem comprasse uma refinaria não poderia participar de outra compra. Quem comprasse bandeiras de distribuição não poderia comprar refinarias nem outros lotes de bandeiras. Ou seja, fazer como os magnatas americanos fazem, dividir as empresas para vender melhor e acabar com os monopólios.
André
2018-11-20 08:37:25Há um equívoco neste artigo. O monopólio estatal do petróleo teve seu fim marcado com a promulgação da Lei 9.478, de 6 de Agosto de 1997, ou seja, as atividades de exploração, refino, transporte, importação e exportação de petróleo e derivados passou a ser permitida por empresas constituídas sob as leis brasileiras, sujeitas à regulação e fiscalização da União.
André
2018-11-19 21:54:02Privatização é primordial, só quem ganha fácil é contra.
Mario
2018-11-19 21:39:13Por coerência, não se pode permitir que seja dominada por outra Estatal estrangeira.
Rafael
2018-11-19 20:37:52Perfeito. Mas o ideal é que fosse totalmente privatizada.
SIDRAÍ
2018-11-19 19:18:10Que Deus ilumine este moço e ele faça a cabeça do capitão e passa logo este monstrengo para a iniciativa privada!
Cirval
2018-11-19 18:39:52A privatização da distribuição já é assunto requentado porque o Pedro Parente já agia nesse sentido. O novo presidente poderia aproveitar eventual estudo já feito na Petrobrás sobre essa privatização, evitando gastar dinheiro em consultorias.
Mario
2018-11-19 18:16:24Por sinal, eu nunca entendi porque o etanol virou produto Petrobras.
SANDRA
2018-11-19 18:14:31A PETROBRAS SERA UMA GRANDE EMPRESA SEM OS PINDURUCALHOS DE REFINO E DISTRIBUIÇAO.