Guedes defende congelamento de salário dos servidores por dois anos
O ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), defendeu neste domingo, 5, o congelamento de salário dos servidores por dois anos como forma de minimizar o impacto provocado pela crise do novo coronavírus nas finanças do país. A ideia foi defendida por Guedes durante uma videoconferência fechada com a bancada do DEM. Segundo um dos participantes,...
O ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), defendeu neste domingo, 5, o congelamento de salário dos servidores por dois anos como forma de minimizar o impacto provocado pela crise do novo coronavírus nas finanças do país.
A ideia foi defendida por Guedes durante uma videoconferência fechada com a bancada do DEM. Segundo um dos participantes, o ministro disse que o setor público precisava dar o exemplo e que o presidente Jair Bolsonaro não aceita a proposta de redução dos salários, defendida por alguns setores liberais.
Guedes também concordou com parlamentares do DEM de que a flexibilização de regras de financiamento no socorro financeiro previsto a estados e municípios no chamado Plano Mansueto, por causa da pandemia, só deve vigorar até o fim deste ano. A partir de 2021, as exigências voltariam ao normal. O relator do projeto é o deputado Pedro Paulo, um dos participantes da videoconferência.
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Comentários (10)
David
2020-04-06 23:32:04Congelamento por 2 anos! Só pode ser piada! Enquanto os trabalhadores privados estão tendo que escolher entre a demissão e a redução salarial, o ministro me vem com uma medida dessa! Qual a razão de tratamento tão desigual? Será que eles são muito mais produtivos? Será que mais uma vez o sacrifício será integralmente suportado pelo setor privado? E aquela proposta de campanha de mais Brasil e menos Brasília? É provável que o ministro tenha sido infectado pelo vírus do privilégio!
Francisca
2020-04-06 16:06:47Esse senhor quer transferir para os funcionários públicos a culpa pela sua incompetência? Eu, hein, vai fazer alguma coisa realmente proveitosa.
Elza
2020-04-06 15:57:05A pergunta que não quer calar. O judiciário e o parlamento estão incluídos nesta lista? Se não não vale.
JULIO
2020-04-06 15:16:03Jaque o presidente não quer reduzir os salários dos servidores públicos,poderia reduzir o número de assessores não concursados, acabar com verbas não salariais, racionalizar a máquina pública e reduzir a jornada de trabalho e horas extras. Todos os benefícios e mordomias deveriam ser definitivamente extintos , principalmente nos poderes Legislativo e Judiciária. Aluguel de imóveis, auxílio paletó, auxílio livro, jetons, Veículos locados, deslocamentos em primeira classe ou executiva, etc.
Jose
2020-04-06 14:27:58Tem que haver congelamento dos Parlamentares.....com Urgência, porque não coragem para esse enfrentamento.
Ivan Cornélio
2020-04-06 14:20:40De repente o coração pode falar mais alto e mudar o comportamento vergonhoso do tudo por dinheiro!
Ivan Cornélio
2020-04-06 14:16:59Claro que vão concordar já que possuem os salários diferenciados e muito acima dos simples mortais que os elegeram e agora precisam deles. Além disso contam com outras de vantagens e como verbas "extras", cartões corporativos e etc.
Marina
2020-04-06 13:54:10Se vier a tempestade que se anuncia, darão graças a Deus se receberem. Só faltava pensar-se em aumento salarial. E as mordomias: (carro c motoristas, verbas, punhado de assessores,). Não é de hoje que isso está pegando mal.
Maria
2020-04-06 13:07:32E os políticos ? Não vão contribuir? Nem fundo partidário querem doar . Malditos.
Marcelo
2020-04-06 12:56:45Tem que congelar por 7 anos para aproximar dos valores da iniciativa privada.