O 'jogo de empurra' na equipe econômica pela culpa do recuo na MP trabalhista
Integrantes da equipe econômica estão protagonizando, nos bastidores, um verdadeiro "jogo de empurra" para apontar o culpado pelo recuo em relação à medida provisória que autorizava a suspensão dos contratos de trabalhos por até quatro meses. A MP foi editada na noite de domingo, 22, e gerou forte reação do Congresso e de setores da sociedade...
Integrantes da equipe econômica estão protagonizando, nos bastidores, um verdadeiro "jogo de empurra" para apontar o culpado pelo recuo em relação à medida provisória que autorizava a suspensão dos contratos de trabalhos por até quatro meses.
A MP foi editada na noite de domingo, 22, e gerou forte reação do Congresso e de setores da sociedade civil. A principal crítica era de que a proposta não deixou explícita a previsão de subsídios governamentais para ajudar a compensar o trabalhador durante a suspensão dos contratos.
Outra crítica era de que o texto também não deixava clara a obrigatoriedade de o empregador bancar ao menos uma parte do salário do empregado no período. Pressionado, o presidente Jair Bolsonaro mandou revogar o artigo da MP que autorizava a suspensão dos contratos.
Parte da equipe econômica passou a culpar a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Dizem que era responsabilidade da secretaria cuidar para que a MP não saísse incompleta, mas que ela acabou deixando passar por causa da "pressão".
Uma parte dos auxiliares do ministro Paulo Guedes (foto) diz que a secretaria-executiva da pasta também tem responsabilidade "subsidiária" pelo problema, pois o chefe da equipe econômica teria delegado a ela a coordenação das ações contra a crise do coronavírus.
Outro grupo do ministério diz que a culpa foi da Secretaria Especial de Fazenda. Responsável pela execução orçamentária, ela teria se recusado a assinar a abertura do crédito extraordinário, recurso ao qual governo recorre para bancar despesas temporárias e que não está sujeito à regra do teto de gastos.
Segundo esses auxiliares de Guedes, o temor da equipe orçamentária seria o de que, no futuro, os órgãos de fiscalização não considerassem a despesa com as compensações como temporária e acusasse os servidores do ministério de descumprirem a regra do teto.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
RuyQ
2020-03-25 10:10:34Muito mal explicado. E o texto está confuso. Fica sugestão de explorar o tema, uma vez que isso deixa a nu as desavenças internas no Ministério da Economia.
Carlos
2020-03-24 07:47:59A MESMICE! Fui um dos primeiros a acreditar na mudança de postura que esta revista vendia, em seu início. Todavia, o tempo demonstrou que não se diferencia das demais. Na sua empáfia, só restou mesmo se transformar em um panfleto de FOFOCAS e INTRIGAS, pois gasta seu tempo não com notícias úteis para seus leitores, mas para alimentar brigas e fazer ilações. QUE PERDA DE OPORTUNIDADE!
Eduardo
2020-03-23 20:30:42Agora não é hora de incompetência, vai-e-volta, empurra-empurra. Será que os caras não fazem nada direito? O povo quer segurança. Chega de zona!
Epifanio
2020-03-23 20:27:31Crusoé parece que contratou este jornalista da folha de São Paulo. Chega de picuinhas , vamos fazer um jornalismo sério,que ajude tirar o país dessa situação, pois foi isto que busquei quando fiz a assinatura desta revista. Epifânio
LuisR
2020-03-23 20:19:45A imprensa só bota pra foder. Ao invés de ajudarem num momento como esse, vivem do quanto mais desgraça melhor!
Kleber
2020-03-23 20:10:17Nada de útil. O jornalismo brasileiro está se mediocrizando. Se equiparando a programas de fofocas sobre artistas.
Kleber
2020-03-23 20:06:59Pseudojornalismo. Nada de útil. Está mal o jornalismo brasileiro, parecendo programa de fofocas sobre famosos.
ANTONIO
2020-03-23 19:57:00Qual é a do sr Gadelha?! Fomentar fofocas quando o momento é de união? Que se fodam os sindicalistas e "congressistas". O Brasil precisa de união, porra!!!
Marina
2020-03-23 19:21:15Quem tem direito adquirido e salário garantido ficar dando contra? Deviam se sentir impedidos: não dá pra ter empatia nesse caso, a não ser se mostrar condoido e que se dane tudo. Falir, pode. Negociar co empregado, não. E ainda querem achar quem mandou para enquadrar! Que jornalismo perverso!
Miguel
2020-03-23 19:01:33Criticas do congresso = Maia. Sociedade civil = força sindical. Mídia = gadelha e as pirralhas. Mais = Boulos, manuela, freixo cyro, amoedo, Ser criticado por esses corruptos e incompetentes é um grande elogio. Se não volta atrás é teimoso, se volta é incompetente. Esperem as demissões e desemprego e batam panelas depois. PÁTRIA AMADA BRASIL