Procuradores da Lava Jato viram réus em ação sobre outdoor
Treze integrantes e ex-integrantes da força-tarefa Lava Jato no Paraná tornaram-se réus em uma ação popular e terão de explicar à Justiça Federal se têm relação com um outdoor que exalta a atuação da equipe, instalado em março de 2019 na Avenida Rocha Pombo, próximo ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba. Entre os procuradores,...

Treze integrantes e ex-integrantes da força-tarefa Lava Jato no Paraná tornaram-se réus em uma ação popular e terão de explicar à Justiça Federal se têm relação com um outdoor que exalta a atuação da equipe, instalado em março de 2019 na Avenida Rocha Pombo, próximo ao Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba. Entre os procuradores, está o coordenador do grupo no estado, Deltan Dallagnol (foto).
Com a fotografia de nove integrantes da Lava Jato, a placa comemorativa diz: “Bem-vindo à República de Curitiba – terra da Operação Lava Jato – a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março, cinco anos de Operação Lava Jato – O Brasil Agradece.”
Aceita em 29 de janeiro pelo juiz Marcus Holz, da 3ª Vara Federal de Curitiba, a ação foi movida por representantes do Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia, Caad, sob a justificativa de que o outdoor “fere princípios constitucionais da Administração Pública e a ética do Ministério Público” e consiste em “publicidade em louvor próprio”.
O magistrado deu prazo de 20 dias, prorrogável por mais 20, para os 13 procuradores prestarem esclarecimentos à Justiça. Holz, no entanto, negou o pedido de retirada de “qualquer outdoor ou peça publicitária que, instalada em local público, ou em local privado de visibilidade pública exponha frases ou imagens em louvor aos membros da Força Tarefa da Lava-Jato”.
Antes de recorrer à Justiça, os representantes do Caad acionaram o Conselho Nacional do Ministério Público, CNMP. O órgão pediu esclarecimentos à Outdoor Mídia Locações de Espaços para Publicidade, que indicou como contratante o procurador João Carlos Queiroz Barbosa. Ele negou e apresentou documentos que invalidaram as alegações da empresa.
Na ação, os advogados ressaltaram que Walter Delgatti Neto, que hackeou contas de autoridades em aplicativos de mensagens, informou, em depoimento à Polícia Federal, que o procurador Diogo Castor de Matos seria o responsável pelo financiamento do outdoor. Acrescentou-se, ainda, que Halisson Pontarolla, superintendente da empresa, é da mesma igreja que Dallagnol.
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Comentários (10)
EDIRVAL
2020-02-14 10:08:22A corrupção tomando conta do Brasil, os porcos do Congresso se articulando para acabar com a Lava Jato e outros porcos se preocupando com outdoor....com todo respeito, mas vão para puta que o pariu. Inversão absurda de valores e concordo com o colega que postou que deveria sim é ser erguida uma estátua do tamanho do Cristo Redentor
CEIFADOR
2020-02-13 20:19:10Outdoor. esse pessoal merece é estátua em praça pública. Aqui tornou-se corriqueiro bandido perseguir mocinho.
Maria
2020-02-13 19:27:18Tô nem aí. E viva a Lava-jato!
Vera
2020-02-13 19:12:22A B S U R D O !!!!!!!
Vera
2020-02-13 19:12:21A B S U R D O !!!!!!!
PCC
2020-02-13 19:08:23É mais uma tentativa dos bandidos em tentar prejudicar aqueles que lutam contra o crime neste país.
GISLEI
2020-02-13 18:05:46Imagino q essa casa tenha entrado com várias ações contra Gilmar?
Melquiades
2020-02-13 17:41:01Caad monte de Advogados esquerdistas em defesa da corrupção.
Rogério
2020-02-13 16:08:51A OAB e seus advogados de esquerda envergonham o Brasil com tal ação contra a Lava-Jato e seus membros.
Leandro
2020-02-13 16:02:18Os bandidos estão perseguindo a justiça seria. Acreditei como muita gente q o combate à corrupção iria ser reforçado pelo presidente. O q vejo e’ ele fazer parceria com Toffoli, tentar derrubar Moro e colocar na PGR o Aras q joga contra os procuradores. JB nunca mais. Vou de Partido Novo q e’ o único q tem apresentado honestidade e coerência com sua proposta.